sábado, 8 de dezembro de 2018

O olhar do professor



O olhar do professor.
Ser professor implica desenvolver habilidades necessárias para que possa melhorar seu desempenho a partir da qualidade pedagógica desenvolvida.
Observação é uma ferramenta que pode sem dúvidas trazer uma nova forma de desempenhar o seu papel. Olhar sobre o seu espaço pedagógico, conhecer o território, de onde vem os seus alunos, quais os anseios dos seus familiares, podem passar pelo olhar do professor sem necessariamente haver um retorno formal dos atores sociais.
O professor precisa ter clareza sobre o que vai observar e por que irá observar. Desta forma, a observação adquire função pedagógica, tornando-se uma essencial ferramenta de trabalho do educador. 
Após a decisão dos pontos-chave a serem observados, o professor se orienta ao que faz parte do seu dia a dia em sala de aula, como: alunos, organização escolar, conteúdos desenvolvidos e relações que estão presentes em todo o seu trabalho.
Segundo Madalena Freire,
Os pontos de observação em cada foco apóiam a construção do aprendizado do olhar – olhar a dinâmica do encontro, dinâmica que não significa criar atividade de sensibilização, dinâmica que aqui é entendida como o jeito, o ritmo que o grupo viveu a construção das interações na aula, acelerado, arrastado, em desarmonia, em harmonia, etc. Dinâmica que envolve observar o grupo juntamente com a coordenação.
A cartografia é um conceito que poderá ser implementado pelos educadores e gestores educacionais para que possam aprimorar o olhar mais profissionalmente sobre a ação pedagógica.
Mapear, planejar, traçar os caminhos para atingir os objetivos pedagógicos através da atenção flutuante e seletiva que delimita o olhar do professor para o que ele realmente anseia.
“Cada janela cria um mundo e cada uma exclui momentaneamente as outras, embora outros mundos continuem co-presentes. Cada visada através de uma janela dá lugar, em sua escala, aos diversos gestos atencionais, possibilitando também mudanças de nível.”

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Estágio curricular.




A primeira semana de estágio iniciou com muitas preocupações da minha parte em relação ao meu projeto, pois tinha muitas ideias, mas não sabia como enxugar para que coubesse tudo nas 8 semanas de estágio.
Para esta primeira semana, necessitei encaixar o planejamento com a proposta que já havia na escola, já que sou a professora titular da turma a minha “vida profissional” segue normalmente como se não houvesse o estágio.
Com o projeto idealizado, fiz os apontamentos iniciais e levei para a avaliação da minha supervisora escolar para que ela me acompanhasse nesse tempo e compreendesse melhor a proposta do estágio.
Saí da reunião com ela mais aliviada e certa da escolha feita, assim pude estar mais segura para apresentar o projeto para meu orientador, professor Paulo Albuquerque.
Na sala de aula não precisei me preocupar com as questões de apresentação e de integração com os alunos, por isso, foi tranquilo o início do projeto e tentei traçar com os alunos o que eles entendiam por: COMUNICAÇAO.
Fiz um levantamento de como eles achavam que as pessoas se comunicavam nos tempos mais distantes e como as pessoas se comunicam hoje.
Surgiram questões muito significativas sobre esse pensamento e abordarem que comunicação é o que se fala com a voz, precisa da boca, língua garganta, mas que também tem gente que não fala com a voz mas fala com as mãos ( libras), ou com o corpo como na dança.