domingo, 28 de outubro de 2018

Cultura da Convergência


Pensando na ideia apostada no texto Cultura da Convergência, no meu estágio venho a apresentar o tema "Da caverna ao Youtube: uma viagem pelo mundo da comunicação." Nesta perspectiva pretendo junto com os alunos de modo interdisciplinar, compreender os processos de comunicação através da ludicidade, possibilitando aos alunos vivenciar  a cidadania digital.
O conceito apresentado por Henry Jenkins sobre os três fenômenos, o  de convergência dos meios de comunicação, cultura participativa, e inteligência coletiva será pensado na minha prática através de ações colaborativas entre as disciplinas e também nas ações reflexivas pelos alunos, professores e familiares.
As crianças da geração em que faço estágio, possuem em média de sete anos, nasceram no ápice da cultura digital e não possuem a menos compreensão de como se vive em uma sociedade desconectada.
Assim podemos avaliar que urge a necessidade de um trabalho interdisciplinar, que se desprenda das caixas que formatam o conhecimento. 

domingo, 14 de outubro de 2018



“A educação é um processo de vida, não uma preparação para a vida presente, tão real e vital para o aluno como o que ele vive em casa, bairro ou nos pátios.”
(Dewey)

Para iniciar o projeto realizei uma sondagem com os alunos a respeito do que sabiam do tema do projeto.
Os mesmos quando questionados sobre o que é a comunicação os quando começou a comunicação disseram:

  • "AS PESSOAS NÃO SE COMUNICAVAM SEMPRE DA MESMO FORMA FOI EVOLUINDO/
  • FOI MELHORANDO A TÉCNICA.
  • NO INICIO OS HOMENS DAS CAVERNAS DESENHAVAM PARA SE COMUNICAR E FALAR SOBRE OS PARENTES, AS GUERRAS, AS COMIDAS, OS DINOSSAUROS, AS CASSADAS, AS LANÇAS, AS AVENTURAS,
  • OS DINOSSAUROS TAMBÉM TINHAM UMA FORMA DE SE COMUNICAR COM SONS
  • TEM A VER DINOSSAUROS COM A BÍBLIA
  • A BÍBLIA COMEÇA CONTANDO SOBRE A VIDA DE JESUS
  • JESUS, DINOSSAUROS, HOMENS DAS CAVERNAS, ADÃO E EVA, ÍNDIOS, 
  • NO COMEÇO TINHA NADA
  • E OUTROS ACHAM QUE TINHA MÃE DE JESUS
  • PRA SE COMUNICAR E PRECISO CORPO, PESCOÇO, MÃO PARA ESCREVER, DENTES PARA FALAR MELHOR , A LÍNGUA E OS LÁBIOS, OS OLHOS PARA ENXERGAR, OUVIDOS PARA OUVIR."

Segundo HERNANDEZ, ( 1998, P.72)

"Depois da escolha do tema, cada estudante realiza um índice no qual especifica os aspectos que vai trabalhar no seu Projeto (com os menores, se realiza coletivamente).

Isso lhe permite antecipar qual possa ser o desenvolvimento do Projeto lhe ajuda a planejar o tempo e as atividades e assumir o sentido de globalidade do Projeto. O índice tem, além disso, o valor de ser um instrumento de avaliação e de motivação iniciais já que estabelece as previsões sobre os diferentes aspectos do Projeto e prevê o envolvimento dos membros do grupo. Dessa forma, constitui um procedimento de trabalho que permite, em sua generalização, aplica-se a outros temas e informações."

Observamos assim que quando pensamos um projeto o professor precisa avaliar que o conhecimento não cabe mais em si mesmo mas ele faz parte do que lhe rodeia ele está em seus alunos, na bagagem que os mesmos trazem para a sala de aula.
A professora tem um olhar sobre o mundo e a sociedade, se ela troca os saberes, se ela oportuniza momentos de escuta com seus educandos ela terá 25 novas formas de ver o mundo, saberes diversos sobre um mesmo assunto.


Tema do Estágio


oc_geral.jpg




PROJETO DE ESTUDOS:
Da caverna ao Youtube: uma viagem pelo mundo da comunicação.

A turma do 1º ano C com a curiosidade característica da sua faixa etária traz em suas falas comentários a respeito dos ídolos da comunicação da internet. Assim através de conversas com turma, refletiram sobre como se dava a comunicação antes dos Youtubers. A partir desta conversa as crianças começaram a criar hipóteses da origem das formas de comunicação, através dos desenhos nas cavernas, os sons que os dinossauros emitem,  a escrita egípcia, entre outros elementos trazidos por eles.
Neste projeto pretendemos envolver nesta viagem história sobre os meios de comunicação, envolver os alunos e seus familiares para que possam juntos refletir acerca da influência dos meios de comunicação no cotidiano dos familiares e das crianças da faixa etária em questão.
Se possível ou necessário, mostrar COMO. Ampliando o sentido de que a EDUCAÇÃO não acontece só na escola. Mas que os valores familiares são indispensáveis para a formação dessas crianças. Assim como destacamos nos projetos anteriores, reafirmamos neste.
Ludicidade, criatividade e cidadania precisam estar presentes no cotidiano das crianças, por isso as metodologias dos projetos devem estar permeadas de ações dessa natureza. Neste, as ações lúdicas, artística e de cidadania estão envolvendo os eixos de conhecimento e transversais, compondo a nossa proposta. Consideramos inacabada por ainda haver as possibilidades que serão trazidas pelas crianças e suas famílias, as quais serão incluídas durante o processo de elaboração.
As crianças têm na comunicação quer seja verbal ou não verbal uma forma de relacionar-se com seus pares de modo lúdico; crianças brincam utilizando objetos assim como podem brincar com o uso da palavra; sendo comunicadoras de um mundo interior e trazendo à tona suas subjetividades. Segundo Lynn Alves,
“Dentro desta perspectiva, podemos inferir que os jogos são tecnologias intelectuais, compreendidas por Lévy (1993, 1998) como elementos que reorganizam e modificam a ecologia cognitiva dos indivíduos, o que promove a construção ou reorganização de funções cognitivas, como a memória, a atenção, a criatividade, a imaginação, e contribui para determinar o modo de percepção e intelecção pelo qual o sujeito conhece o objeto. No dizer, desse autor, essa ecologia é formada por um coletivo pensante de homens-coisas, com singularidades atuantes e subjetividades mutantes.”
Observa-se que as crianças da nossa sociedade atual brincam e se comunicam utilizando como espelhos modelos que visualizam nas redes sociais e em especial nos canais de youtube fazendo uma releitura do mundo atual, das vivências familiares e da significância que a tecnologia tem para esta geração.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Competências da escola atual




" Ninguém sustenta que todo o saber deve ser aprendido na escola. Uma boa parte dos saberes humanos são adquiridos por outras vias..." Philippe Perrenoud

Trabalho em uma realidade em que as crianças possuem um bom poder aquisitivo e assim acesso a outras fontes de cultura, que não se atém somente a escola.
O que percebo nas discussões do cotidiano é que as crianças precisam aprender a se ouvir e a respeitar a opinião alheia e que nas divergências podemos constituir um posicionamento de respeito sem deixar de lado as suas convicções.
As competências e habilidades que são desenvolvidas na escolas deveriam ser para além do uso da realização de exercícios do cumprimento de conteúdos, para além do que os programas exigem, e sim deveriam preparar estes sujeitos para serem desde pequenos enfrentarem criticamente os mais simples desafios do dia a dia.






quarta-feira, 10 de outubro de 2018




A realização do estágio supervisionado é um momento significativo e ímpar na vida de qualquer estudante.
Percebemos ao longo de todo o curso que as interdisciplinas, trabalhos, vivências se encaminhavam para a preparação desta etapa.
O espaço escolar local onde realizamos nosso estágio tem sido por mim revisitado com um novo olhar.Quem educa traz consigo a esperança de fazer com que seu trabalho ressign
ifique seus alunos e , neste caso posso dizer que tenho transformado o meu olhar pedagógico. Segundo Rubem Alves,


"Vemos para fora e vemos para dentro. Fora vemos apenas o que de efêmero se vai oferecendo ao horizonte dos nossos olhos. Dentro, tendemos a ver o que não existe , frequentemente, o que desejaríamos que existisse..."

Leciono já há muitos anos , mas ter um olhar crítico sobre o teu trabalho é um exercício profissional que estamos desenvolvendo neste processo. Além da rotina da escola temos a demanda da supervisão de estágio que vem para agregar através de um olhar mais afinado.
Que venham as próximas semanas.