Os espaços escolares
refletem politicamente a sociedade em que estão inseridas e historicamente
apresentam as correntes teóricas e suas intencionalidades políticas.
O processo de
desenvolvimento industrial começou no fim do século XVIII e início do século
XIX, a partir daí houve a necessidade de buscar maneiras de melhor controlar os
gastos, a produtividade, o trabalhador e o retorno financeiro.
Diante disso, no decorrer
do tempo surgiram diversos tipos de modelos e sistemas de produção industrial,
um tipo sempre superava o outro de acordo com o momento histórico e suas
respectivas necessidades e esses modelos foram perpassados aos mais variados
níveis sociais entre eles, a educação.
Alunos desde a época
industrial são tratados nestes modelos de formação de massa em que entram
únicos e saem por sua vez, padronizados pelos espaços educativos pelos quais
foram formados.
Existe o controlador e os
comandados; nesta escolha política, intencional e que, infelizmente vemos até
os dias de hoje percebemos que os prejudicados são as crianças e a sociedade de
um modo geral que não consegue romper com estes padrões hierárquicos.
Além do mais no que diz
respeito às organizações pedagógicas esta ideia de compartimentalização dos
saberes, controle dos corpos e a não participação dos processos por parte dos
alunos, promove uma escola antidemocrática e que não favorece o desenvolvimento
global dos alunos.
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