O olhar sobre a
diversidade étnica no Brasil precisa passar impreterivelmente pelos espaços
escolares lugar este que deveria ser espaço público que garante a todos o mesmo
acesso ao saber e assim às oportunidades sociais ou pessoais depois de
formados.
Mas o que se percebe
é que a escola apenas perpetua os conflitos sociais de nossa sociedade, pois
muitos alunos negros iniciam a vida escola, porém não concluem em função de
muitos motivos, entre eles, preconceito e a necessidade de trabalharem para
sustentar as famílias ou até mesmo pelo envolvimento com causas ilegais.
Seria justo,
portanto, que esses alunos recebessem um tratamento diferenciado que os
ajudasse a sanar “suas dificuldades”, porém, no cotidiano escolar, isso não
acontece. Ao contrário, normalmente sentam-se nas últimas cadeiras da sala, e
as dificuldades passam de uma série para outra quando não ficam retidos por
muito tempo na mesma série, levando-os muitas vezes a desistir da vida escolar.
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