quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
A SOMBRA DESTA MANGUEIRA
Hoje, aos 73 anos, continuo me sentindo moço, recusando, não por vaidade ou para não revelar a idade, os privilégios que a chamada terceira idade usufrui em aeroportos, por exemplo.
Os critérios de avaliação da idade, da juventude ou a velhice, não podem ser puramente os do calendário. Ninguém é velho só porque nasceu há muito tempo ou jovem porque nasceu há pouco. Além disso, somos velhos ou moços muito mais em função de como pensamos o mundo, da disponibilidade com que nos damos, curiosos, ao saber, cuja procura jamais nos cansa e cujo achado jamais nos deixa satisfeitos e imobilizados. Somos moços ou velhos muito mais em função da vivacidade, da esperança com que estamos sempre prontos a começar tudo de novo, se o que fizemos continua a encarnar sonho nosso. Sonho eticamente válido e politicamente necessário. Somos velhos ou moços muito mais em função de se nos inclinarmos ou não a aceitar a mudança como sinal de vida e não a paralisação como sinal de morte.
Somos moços na medida em que, lutando, vamos superando os preconceitos. Somos velhos se, apesar de ermos apenas 22 anos, arrogantemente desprezamos os outros e o mundo.
Vamos ficando velhos na medida em que, despercebidamente, começamos recusar a novidade porque “no meu tempo era diferente, era melhor”, dizemos.
O melhor tempo, na verdade, para o jovem de 22 anos ou de 70 anos é o tempo que se vive. É vivendo o tempo como melhor possa viver que o vivo bem.
Viver profundamente as tramas que a nossa experiência social nos coloca e assumir a dramaticidade da existência na busca da reinvenção do mundo são caminhos de juventude.
Envelhecemos quando, reconhecendo a importância que temos em nosso meio, pensamos que ela se deve a nós mesmos, que ela se constituiu em nós e não nas nossas relações entre nós, os outros e o mundo.
O orgulho e a autossuficiência envelhecem; só na humildade me abro à convivência em que ajudo e sou ajudado. Não me faço só, nem faço as coisas só. Me faço com os outros e com os outros faço coisas.
CONSTRUTIVISMO
O construtivismo foi cunhado e fortalecido pelas idéias de Jean Piaget sobre o desenvolvimento da inteligência humana, com a observação e análise do desenvolvimento do pensamento infantil. Isto contribuiu para inovar o pensamento pedagógico sobre a educação até então reprodutivista. Este fato é interessante por ser a teoria psicogenética a que maior impacto teve nos meios educacionais apesar de Jean Piaget não ter desenvolvido sua teoria pensando nas questões pedagógicas ou Educacionais. Sua extensa produção intelectual dedica apenas dois livros à questão da educação.
https://pedagogiaaopedaletra.com/o-metodo-clinico-experimental-de-jean-piaget-como-referencia-para-o-conhecimento-do-pensamento-infantil-na-avaliacao-psicopedagogica/
https://pedagogiaaopedaletra.com/o-metodo-clinico-experimental-de-jean-piaget-como-referencia-para-o-conhecimento-do-pensamento-infantil-na-avaliacao-psicopedagogica/
MÉTODO CLÍNICO PIAGET
A educação escolar nos é apresentada como o ancoradouro das possibilidades de desenvolvimento pessoal e equilíbrio social, bem como berço da prática de socialização dos saberes legítimos acumulados pela cultura. Constituída assim, poderia neutralizar as diferenças sociais, porém, acaba por não conseguir neutralizar estas diferenças, nem difundir a cultura e o conhecimento como realmente poderia fazê-los.
As razões destas dificuldades são muitas: são históricas, econômicas, culturais e algumas vezes, individuais.
Acredita-se que o desenvolvimento intelectual e social das crianças seja favorecido com o desenvolvimento da ciência como forma de racionalidade, implementando novas possibilidades de realizar, nos espaços escolares, as utopias educacionais buscadas insistentemente como forma de melhorar a nossa organização social.
Espera-se que a escola, em sua organização didática, valorize o desenvolvimento das suas crianças, conduzindo-as à reflexão em torno do conhecimento científico. Conhecer o mundo e suas relações é atributo do pensamento hipotético–dedutivo, característica necessária à ciência.
Autonomia na aprendizagem é um ideal utópico, que se concretizará na emancipação do pensamento do indivíduo, se ficar livre da escola ‘tarefeira’, reprodutiva e excludente.
O ser humano é um ser que pensa, cria, aprende, investiga, constrói, destrói e reconstrói os objetos, em seu tempo, seu espaço e seu contexto. Sendo assim, o que acontece com ele quando a escola diz que ele não está aprendendo?
A Epistemologia, enquanto compreensão da origem do conhecimento humano deveria ser o interesse mais presente na práxis do professor. O seu fazer pedagógico é uma proposta relacionada ao conhecimento. Como esta criança aprende? Esta pergunta deveria permear a sua prática. Sabemos que, conscientemente ou não, o professor sempre agirá de acordo com alguma epistemologia. E admite-se, sim, que muitos indivíduos aprendem. Porém outros aprendem menos ou muito devagar.
A contribuição de Jean Piaget que, ao longo de 109 anos, mudou a psicologia e a educação com suas pesquisas e idéias sobre a gênese do conhecimento humano.
Com seu gênio criativo, situa-se como o mais importante teórico sobre a cognição presente no Século XX, com possibilidades de permanecer em debates, estudos e pesquisas também no Século XXI.
Com uma teoria para ser avançada, coloca-se em destaque entre os teóricos que mais se inquietaram diante da origem da inteligência humana; e que, mais respostas deixou, partindo de investigações científicas amplamente testadas e corroboradas em variados laboratórios de pesquisas epistemológicas da Europa e das Américas.
A questão que anima a investigação sobre estudos de Jean Piaget é justificada pela extensa obra legada à humanidade sobre a gênese do conhecimento humano.
Este estudo não tratará de todos os aspectos da teoria psicogenética; apenas sobre alguns pontos básicos da sua teoria, sem a mínima pretensão ou possibilidade de esgotá-los em forma de discussão teórica.
Serão feitas algumas reflexões sobre a possibilidade do Método Clínico ser considerado como instrumento útil de análise e investigação do pensamento da criança na avaliação psicopedagógica dos problemas de aprendizagem.
A partir daí, o Psicopedagogo terá referências teóricas científicas para inferir sobre o potencial cognitivo da criança ou adolescente. Afinal, se a criança é um ser que aprende, o que há com ele quando não aprende?
Com um suporte teórico abrangente, com pesquisas e estudos contínuos, de psicólogos e educadores, a Epistemologia Genética firma-se como ponto de partida para compreender a complexidade da aprendência humana, estudando o indivíduo ativo, reflexivo, criativo. Mas que muitas vezes não aprende o que lhe é ensinado na escola.
Piaget e os estádios do desenvolvimento
O desenvolvimento intelectual implica mudanças qualitativas. A criança não tem as mesmas aptidões que um adulto, por isso mesmo, há para Piaget uma diferença qualitativa entre o adulto e a criança quanto ao modo de funcionamento intelectual. 2- O conhecimento é uma construção activa do sujeito. O desenvolvimento cognitivo não consiste na recepção passiva da informação proveniente do meio nem na pura e simples actualização de um potencial genético e na aplicação de estruturas e esquemas dados a priori. O construtivismo de Piaget supera quer o empirismo quer o inatismo. exceptuando os esquemas reflexos simples, apenas temos de inato a necessidade de conhecer, ou seja a adaptação ao meio( pelo conhecimento constrói-se estruturas para a tal adaptação). Tais estruturas formam-se através da actividade do sujeito no confronto com o meio. Construtivismo significa que, tendo em conta o processo de maturação, construímos a nossa compreensão da realidade. 3- O desenvolvimento cognitivo é descontínuo, qualitativamente diferenciado, processando-se ao longo de momentos distintos denominados estádios. Segundo Piaget, pensamos e raciocinamos de forma qualitativamente diferente em diferentes fases do desenvolvimento intelectual. Todos percorremos uma sequência estruturalmente invariante de quatro períodos qualitativamente distintos, ou seja, não podemos saltar estádios nem passar por eles numa ordem diferente. Mesmo assim, pode variar a idade em que atingimos cada estádio. Esta organização do desenvolvimento em estádios significa que a ordem de progressão não varia e que todos os seres humanos seguem uma previsível série de transformações.
http://aldeiadospequeninos.blogs.sapo.pt/4466.html
http://aldeiadospequeninos.blogs.sapo.pt/4466.html
Desenvolvimento da criança
Quando falamos para as famílias sobre a importância de cuidar dos bebês e das crianças estamos falando sobre o desenvolvimento integral, isto é, como o bebê pode aprender e se desenvolver. Para que a criança possa se desenvolver integralmente é preciso atenção as pequenas coisas, como: a amamentação exclusiva até os 6 meses, cuidados com a alimentação saudável, ter bons hábitos de higiene, estar com as vacinas em dia, dar muita atenção e carinho, conversar muito com elas e dar oportunidade para que elas escolham suas brincadeiras.
Preconceito diante das deficiências
A falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito esforço para superar este estigma.
Essa situação se intensifica junto aos mais carentes, pois a falta de recursos econômicos diminui as chances de um atendimento de qualidade. Tem-se aí um agravante: o potencial e as habilidades dessas pessoas são pouco valorizados nas suas comunidades de origem, que, obviamente, possuem pouco esclarecimento a respeito das deficiências. Onde estão as causas da exclusão dessas pessoas no Brasil?
No plano de governo, o que se vê são programas, propostas, projetos, leis e decretos com lindas e sonoras siglas, que ficam, na maioria das vezes, só no papel. Programas similares e simultâneos são lançados em duas ou três pastas, sem que haja integração de objetivos e metas entre eles.
Muitas vezes acontecem ações paralelas entre o governo e a iniciativa privada, que ficam desintegradas, superpostas, sem consistência e dirigidas a pequenos grupos, gastando verbas sem mudar o quadro de exclusão existente.
Essas ações não são permanentes, pois a cada mudança de governo são interrompidas, esvaziadas, perdendo a continuidade e a abrangência, sendo que outras aparecem em seus lugares para "fixar" a plataforma de quem está no poder.
Nos estados e municípios, não existe uma política efetiva de inclusão que viabilize planos integrados de urbanização, de acessibilidade, de saúde, educação, esporte, cultura, com metas e ações convergindo para a obtenção de um mesmo objetivo: resguardar o direito dos portadores de deficiência.
As dificuldades são imensas para sensibilizar executivos de empresas privadas, técnicos de órgãos públicos e educadores sobre essa questão. Um sentimento de omissão aparece, consciente ou inconscientemente, em técnicos, executivos e burocratas, quando necessitam decidir sobre o atendimento às necessidades dos portadores de deficiência.
Declaração de Salamanca
"Declaração de Salamanca", da qual transcrevem-se, a seguir, pontos importantes, que devem servir de reflexão e mudanças da realidade atual, tão discriminatória.
"Acreditamos e Proclamamos que:- toda criança tem direito fundamental à educação e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;- toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas;- sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades;- aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer tais necessidades;- escolas regulares, que possuam tal orientação inclusiva, constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias, criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.Nós congregamos todos os governos e demandamos que eles:- atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais;- adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma;- desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em países que possuam experiências de escolarização inclusiva;- estabeleçam mecanismos participatórios e descentralizados para planejamento, revisão e avaliação de provisão educacional para crianças e adultos com necessidades educacionais especiais;- encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas portadoras de deficiências nos processos de planejamento e tomada de decisão concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais especiais;- invistam maiores esforços em estratégias de identificação e intervenção precoces, bem como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva;- garantam que, no contexto de uma mudança sistêmica, programas de treinamento de professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas.Nós também congregamos a comunidade internacional; em particular, nós congregamos governos com programas de cooperação internacional, agências financiadoras internacionais, especialmente as responsáveis pela Conferência Mundial em Educação para Todos, Unesco, Unicef, UNDP e o Banco Mundial:- a endossar a perspectiva de escolarização inclusiva e apoiar o desenvolvimento da educação especial como parte integrante de todos os programas educacionais;- as Nações Unidas e suas agências especializadas, em particular a ILO, WHO, Unesco e Unicef;- a reforçar seus estímulos de cooperação técnica, bem como reforçar suas cooperações e redes de trabalho para um apoio mais eficaz à já expandida e integrada provisão em educação especial;- a reforçar sua colaboração com as entidades oficiais nacionais e intensificar o envolvimento crescente delas no planejamento, implementação e avaliação de provisão em educação especial que seja inclusiva;- Unesco, enquanto a agência educacional das Nações Unidas;- a assegurar que educação especial faça parte de toda discussão que lide com educação para todos em vários foros;- a mobilizar o apoio de organizações dos profissionais de ensino em questões relativas ao aprimoramento do treinamento de professores no que diz respeito a necessidades educacionais especiais;- a estimular a comunidade acadêmica no sentido de fortalecer pesquisa, redes de trabalho e o estabelecimento de centros regionais de informação e documentação e, da mesma forma, a servir de exemplo em tais atividades e na disseminação dos resultados específicos e dos progressos alcançados em cada país no sentido de realizar o que almeja a presente Declaração;- a mobilizar Fundos através da criação (dentro de seu próximo Planejamento a Médio Prazo 1996-2000) de um programa extensivo de escolas inclusivas e programas de apoio comunitário, que permitiriam o lançamento de projetos-piloto que demonstrassem novas formas de disseminação e o desenvolvimento de indicadores de necessidade e de provisão de educação especial".
Pessoas com necessidades especiais
Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.
A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.
A literatura clássica e a história do homem refletem esse pensar discriminatório, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.
Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 países e 25 organizações internacionais, em assembléia geral, na cidade de Salamanca, na Espanha, em junho de 1994.
Racismo na escola
Observamos que em muitas situações de racismo na escola, nesse sentido, professores, pais e alunos tendem a negar que existam práticas racistas nas escolas. Xingamentos e apelidos de cunho racista são justificados como "brincadeiras”. É comum que professores silenciem e se omitam, preferindo não tratar do assunto em sala de aula para "não levantar o problema" ou mesmo deixando de intervir nos casos de discriminação racial. Todos tendem a se declarar contra racismo, o que de alguma forma colabora para que não se discutam formas de identificar sutis discriminações, ou a reconhecer que os apelidos de teor racista, mesmo que aceitos pelas vítimas, doem e causam sequelas identitárias.
Onde estão os negros nas escolas
Muitas vezes por não conhecer o país e não entender a sua história tem-se receio de lidar com este tema publicamente e é por isso que muitos professores se mostram, hoje, incapazes de lidar com temáticas como racismo em sala de aula. Contudo, práticas racistas existem diariamente nas escolas. Consciente ou não, alunos, professores e funcionários se veem constantemente envolvidos em situações preconceituosas.
O documento intitulado Parâmetros Curriculares Nacionais, da década de 1990, introduziu a temática denominada Pluralidade Cultural para abordar, entre outros aspectos, as relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, promovendo assim uma discussão sobre as práticas racistas dentro da sala de aula.
Na enquete realizada se percebeu que muitos dos entrevistados estudaram em escolas com poucos alunos negros em especial nas escolas particulares. Foram observados o ambiente escolar, o tratamento dos professores para com os alunos, bem a reação dos alunos diante da discriminação racial.
As escolas brasileiras não estão atentas para as práticas sutis de racismo existentes no espaço escolar, prejudicando, assim, o desenvolvimento educacional e social de crianças negras.
Racismo na escola
O olhar sobre a
diversidade étnica no Brasil precisa passar impreterivelmente pelos espaços
escolares lugar este que deveria ser espaço público que garante a todos o mesmo
acesso ao saber e assim às oportunidades sociais ou pessoais depois de
formados.
Mas o que se percebe
é que a escola apenas perpetua os conflitos sociais de nossa sociedade, pois
muitos alunos negros iniciam a vida escola, porém não concluem em função de
muitos motivos, entre eles, preconceito e a necessidade de trabalharem para
sustentar as famílias ou até mesmo pelo envolvimento com causas ilegais.
Seria justo,
portanto, que esses alunos recebessem um tratamento diferenciado que os
ajudasse a sanar “suas dificuldades”, porém, no cotidiano escolar, isso não
acontece. Ao contrário, normalmente sentam-se nas últimas cadeiras da sala, e
as dificuldades passam de uma série para outra quando não ficam retidos por
muito tempo na mesma série, levando-os muitas vezes a desistir da vida escolar.
Assinar:
Comentários (Atom)

