domingo, 18 de junho de 2017

Gestão Democrática: olhando para todos os lados da escola!!

Penso que as relações no espaço escolar, em especial no setor público, deveriam ser de caráter democrático e participativo no sentido da horizontalidade das relações. 
As relações de poder que implicam a gestão pública deveriam ter força no resultado da sua relação com os atores sociais que movem a escola através da escuta, debates, diálogos reflexivos que embasariam assim o trabalho pedagógico.
Saber que a função de gestor não consiste em fazer valer a sua própria vontade mas trabalhar em prol do bem comum pelo qual foi escolhido para representar.
Penso que tal postura passa tranquilidade para toda a sua equipe pedagógica que torna-se mais participativa e crítica.
Estou há alguns meses em uma escola que possui gestão democrática e pelo que tenho acompanhado existem algumas ações que marcam essa gestão, entre elas as Assembleias que ocorrem em diferentes estâncias envolvendo toda a comunidade escolar.

domingo, 11 de junho de 2017

Diário de bordo!


Ao longo do desenvolvimento do Projeto de Aprendizagem os alunos receberam um caderno para os registros das pequisas de sua equipe de trabalho em que chamamos de Diário de Bordo.
Este caderno será um testemunho das aprendizagens de descobertas e como os alunos de nossa turma ainda não sabem escrever será usado para os desenhos e colagens de imagens.
Algumas escritas serão auxiliadas pelos pais e também pela professora.
https://aprenderecia.blogspot.com.br/2013/02/diario-de-bordo.html





domingo, 4 de junho de 2017

Feira do Livro


A postagem de hoje se trata de um relato de uma experiência vivida em uma das escolas que eu trabalho.
Anualmente é realizada a Oswaldo Book Fair, a Semana da Feira do livro que visa oferecer aos alunos e comunidade e geral a oportunidade de conviverem com o mundo dos livros e interagir com a arte de um modo geral.
Entrei na Comissão de organização e como equipe lançamos o tema da diversidade de povos para ser o tema da feira.
As culturas africanas, japonesa, italiana e indígena fizeram parte da programação através de oficinas de pintura, desenhos, contação de histórias e produção de bonecos de tecido a Abayomi.
foi uma experiência fantástica e de muito trabalho para que pudéssemos ter um evento marcante.
Tudo isso também faz parte do currículo e mostra que a escola pode ser vivenciada de outras formas.




sábado, 3 de junho de 2017

Aprendendo a viver com o TDH

Ao longo de algumas leituras para a interdisciplina de Psicologia da vida adulta, encontramos umas dicas importantes para melhorar a qualidade de vida da pessoa com TDAH:

ü  Para lidar com a distração e a falta de atenção é importante criar hábitos e estratégias que possam organizar a sua rotina.
ü  Utilizar uma agenda ajuda organizar os horários. Colocar o lembrete do celular para não esquecer dos compromissos, e evitar atrasos.
ü  Fazer listas, anotar o que for importante
ü  Definir lugar para objetos, como chaves por exemplo, e guardar o que não está sendo utilizado.
ü  Evitar deixar para depois tarefas importantes.
ü  Evitar a procrastinação.
ü  Definir prioridades
ü  Usar relógio e disponibilizar mais tempo para compromissos e tarefas, para ter mais tempo para se organizar, evitando atrasos e correria.
ü  Aprenda a dizer não. A impulsividade do adulto com TDAH pode fazer com que ele aceite vários projetos ao mesmo tempo de uma só vez, sem uma avaliação adequada e ponderada se ele vai conseguir de fato dar conta de tudo. Então, verifique a agenda para ver se realmente pode aceitar aquele compromisso de maneira que isso não vai te prejudicar.

Devido a impulsividade e desatenção a pessoa com TDAH pode criar um círculo vicioso de poucas horas de sono, péssimos hábitos alimentares e baixa prática de atividades físicas. É preciso se policiar observando o seguinte:

ü  Dormir bem - Poucas horas de sono aumenta os sintomas do TDAH criando maior dificuldade para se concentrar e prejudicando a memória. Deve-se evitar tomar cafeína antes de dormir, evitar fazer exercícios físicos de duas a três horas antes de dormir. Criar uma boa rotina de sono.
ü  Alimentar-se corretamente - Comer bem diminui a distração, ajuda a diminuir a hiperatividade, ajuda nos níveis de estresse. Alimentar-se de 3 em 3 horas em pequenas porções, ingeri pouco açúcar, podem ajudar diminuir a intensidade dos sintomas do TDAH.

ü  Praticar exercícios físicos – a prática de exercícios físicos ajuda aliviar o estresse, acalmar a mente e ainda vai queimar um pouco daquele excesso de energia que a pessoa com TDAH tem.

TDAH

Segundo o site http://www.saudementalrs.com.br/tdha/ O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge varias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção, desinteresse, inquietude, impulsividade. Estudos científicos apontam que a área mais atingida por esse transtorno é a região frontal e suas ligações com o resto do cérebro.
Existem pesquisas por todo o mundo, onde procuram saber a causa do desenvolvimento de TDHA, as pesquisam apontaram que a hereditariedade é uma das causas que podem fazer com que a criança desenvolva esse transtorno.
Percebemos em sala de o quanto uma geração de crianças com estas características vem chegando as escolas, mas também, o quanto uma geração mais acelerada em seu pensamento e movimentos corporais estão marcando esta geração.Corpos que não param e que nos evidencia uma necessidade de atendimento especial uma vez que demandam uma metodologia que possa atender este perfil, encontramos algumas informações importantes no site a seguir: http://repositorio.minedu.gob.pe/bitstream/handle/ .
Existem muitas pesquisas sobre este caso e percebemos o quanto este transtorno é familiar nas escolas e consultórios médicos, sendo um pouco, por um olhar mais empírico uma característica deste século.Algumas vezes é mal interpretado já que todas as pessoas podem ser um pouco distraídas, agitadas ou impulsivas. Mas na criança com TDAH, essas características são muito intensas, frequentemente comete erros por desatenção ou esquecimento, perde seus pertences, é desorganizada, deixa tarefas sem concluir, deixa para depois aquelas tarefas que não lhe agradam, que tem dificuldade, geralmente as que exigem maior concentração, ou as realiza na última hora.
No tipo hiperativo é aquela que age com impulsividade, a agitação é sua característica mais marcante, movimenta-se a maior parte do tempo, é “tagarela”, fala muito, interrompe a fala dos outros, envolve-se em brigas e desentendimentos.

 E acontecem em muitas situações, na família, na escola, no parque, enfim em todos ou espaços que frequenta. Mas também pode manter-se em uma atividade que lhe “agrade” ou lhe estimule por longo tempo, como em jogos ou em leituras sobre um assunto pelo qual esteja interessado. E apresenta grande dificuldade em conter esses comportamentos, o que lhe acarreta muitos problemas, é frequentemente repreendido, é alvo de rótulos e bullying. E consequências como evasão escolar, baixa escolaridade.  O que pode acarretar em sequelas emocionais e problemas de autoestima.

Vivências para além dos muros da escola.




Ao longo da semana uma aluno me trouxe um relato sobre o momento em que fazer a vacina da gripe. Ele relatou com detalhes o que aconteceu e a sua experiência com a vacina na sala de atendimento.
Depois disso no momento em que estavam brincado me pediu um pedaço de papel e fez o registro que faltava: Um desenho que contava o "procedimento" vivenciado.
O desenho é uma manifestação da criança sobre o seu mundo interno e as suas vivências e uma forma de elaboração destas vivências.
Na fase em que meu aluno se encontra, podemos dizer que:

"Dos 4 aos 6 anos – pré- esquemática: começa a descoberta da relação entre o desenho, o pensamento e a realidade. Quanto aos espaços, os desenhos são dispersos inicialmente, não relacionados entre si. A representação da figura humana evolui em complexidade e organização – aparecem lentamente os braços, as mãos, os pés, muitas vezes com vários dedos radiados, às vezes o corpo aparece. A criança desta fase não consegue organizar graficamente um todo coerente. Os objetos são desenhados de forma solta e a relação entre eles é subjetiva. Em relação à cor, a escolha é subjetiva e ligada às emoções do que está sendo vivido."

As vivências da vida da criança não escolhem o tempo e o lugar para consolidarem podem iniciar numa consulta médica e se formalizarem no espaço escolar assim como o que é vivido na escola vai para além dos muros da escola.

http://desenvolvimento-infantil.blog.br/a-importancia-do-desenho-infantil-nos-primeiros-anos-de-vida/