PORTFÓLIO
A CIDADE DE NOVOHAMBURGO
Várias versões existem quanto à
origem do nome "Novo Hamburgo", porém a mais aceita é a seguinte:
Um comerciante alemão, Luíz Kersting,
tinha-se estabelecido no morro de Hamburgo Velho. Natural da cidade alemã de
Hamburgo, dizia sempre aos seus fregueses: "Não se esqueçam de voltar à
casa do velho hamburguês".
O fato que veio reforçar esta versão
foi o estabelecimento de Johann Peter Schmitt e Carlos Zimmermann na mesma
região de Kersting. Ambos também eram da cidade de Hamburgo.
Surgiu então a denominação "o
morro dos hamburgueses" ou "Hamburger Berg".
Quando foram iniciadas as obras da
estrada de ferro que ligava Porto Alegre à zona baixa de Hamburger Berg, os
ingleses que trabalhavam na Companhia Concessionária da Estrada de Ferro que
era inglesa, referiam-se a "New Hamburg" (Novo Hamburgo) para indicar
o ponto terminal da ferrovia.
Facilmente, então, Hamburger Berg, a
zona alta da cidade, passou a ser conhecido como Hamburgo Velho.
Está no rosto dos
hamburguenses a mescla de culturas que formou esta terra: se a colonização
alemã foi a mais intensa na região, ela compartilhou este espaço com imigrantes
italianos, índios charruas e minuanos (que já habitavam estas terras antes da
colonização), negros, portugueses e espanhóis. Com esses povos, construiu-se na
cidade uma história de vitórias, marcada pelo trabalho e pelo orgulho das
nossas conquistas.
Desde a imigração,
depois com o surgimento de Hamburger Berg, passando pelo processo de
emancipação e consolidação de uma economia forte, Novo Hamburgo está situada no
mapa do Brasil como uma terra de pessoas batalhadoras e um povo hospitaleiro.
Em meados da década de
20, Novo Hamburgo era uma próspera vila de São Leopoldo. As indústrias
coureiro-calçadistas já começavam uma intensa produção de peças, o comércio de
expandia e os prestadores de serviços tinham muita atividade no perímetro desta
vila.
Foi a partir desta
prosperidade que surgiram as primeiras intenções de fazer de Novo Hamburgo um
município independente de São Leopoldo. Em 1924, um grupo de homens resolveu
formar uma comissão pró-emancipação da vila. Eram eles: Jacob Kroeff Neto,
Pedro Adams Filho, Leopoldo Petry, André Klipp, Júlio Kunz, José João Martins e
Carlos Dienstbach.
Por três vezes, os
ofícios dirigidos à intendência de São Leopoldo foram negados. Frente à
negativa leopoldense, o grupo decidiu solicitar o pedido à presidência do
Estado. Borges de Medeiros, estão Presidente do Rio Grande do Sul, solicitou à
comissão um memorial com as assinaturas dos eleitores para então deferir o
pedido de emancipação.
Por volta das 17 horas
do dia 5 de abril de 1927, chegou à cidade, via telefone, a notícia da
publicação do decreto de emancipação de Novo Hamburgo. Começou a se espalhar o
fato pelas ruas da cidade e a comunidade em peso comemorou à noite, na Praça da
Estação, se dirigindo até a Praça 20 de Setembro.
Já o povo de Hamburgo
Velho festejou na Sociedade Frohsinn, indo também para o centro do município.
Nossa emancipação estava consumada e muita coisa mudaria com aquele decreto.
Distritos
A partir de 1927, Novo Hamburgo passou por um processo de divisão em quatro núcleos. O primeiro, com o nome da cidade, foi criado em 5 de abril de 1927 com o 4º distrito de São Leopoldo, Nossa Senhora da Piedade de Hamburger Berg. O segundo foi denominado Hamburgo Velho, quatro dias depois. Lomba Grande era o terceiro núcleo, deixando de ser território leopoldense em 1940. O quarto e último núcleo era a Floresta Imperial criado em 1959.
A partir de 1927, Novo Hamburgo passou por um processo de divisão em quatro núcleos. O primeiro, com o nome da cidade, foi criado em 5 de abril de 1927 com o 4º distrito de São Leopoldo, Nossa Senhora da Piedade de Hamburger Berg. O segundo foi denominado Hamburgo Velho, quatro dias depois. Lomba Grande era o terceiro núcleo, deixando de ser território leopoldense em 1940. O quarto e último núcleo era a Floresta Imperial criado em 1959.




Nenhum comentário:
Postar um comentário