sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Portifólio da Cidade de Novo Hamburgo

PORTFÓLIO

A CIDADE DE NOVOHAMBURGO
Várias versões existem quanto à origem do nome "Novo Hamburgo", porém a mais aceita é a seguinte:
Um comerciante alemão, Luíz Kersting, tinha-se estabelecido no morro de Hamburgo Velho. Natural da cidade alemã de Hamburgo, dizia sempre aos seus fregueses: "Não se esqueçam de voltar à casa do velho hamburguês".
O fato que veio reforçar esta versão foi o estabelecimento de Johann Peter Schmitt e Carlos Zimmermann na mesma região de Kersting. Ambos também eram da cidade de Hamburgo.
Surgiu então a denominação "o morro dos hamburgueses" ou "Hamburger Berg".
Quando foram iniciadas as obras da estrada de ferro que ligava Porto Alegre à zona baixa de Hamburger Berg, os ingleses que trabalhavam na Companhia Concessionária da Estrada de Ferro que era inglesa, referiam-se a "New Hamburg" (Novo Hamburgo) para indicar o ponto terminal da ferrovia.


Facilmente, então, Hamburger Berg, a zona alta da cidade, passou a ser conhecido como Hamburgo Velho.




Está no rosto dos hamburguenses a mescla de culturas que formou esta terra: se a colonização alemã foi a mais intensa na região, ela compartilhou este espaço com imigrantes italianos, índios charruas e minuanos (que já habitavam estas terras antes da colonização), negros, portugueses e espanhóis. Com esses povos, construiu-se na cidade uma história de vitórias, marcada pelo trabalho e pelo orgulho das nossas conquistas.

Desde a imigração, depois com o surgimento de Hamburger Berg, passando pelo processo de emancipação e consolidação de uma economia forte, Novo Hamburgo está situada no mapa do Brasil como uma terra de pessoas batalhadoras e um povo hospitaleiro.
Em meados da década de 20, Novo Hamburgo era uma próspera vila de São Leopoldo. As indústrias coureiro-calçadistas já começavam uma intensa produção de peças, o comércio de expandia e os prestadores de serviços tinham muita atividade no perímetro desta vila.
Foi a partir desta prosperidade que surgiram as primeiras intenções de fazer de Novo Hamburgo um município independente de São Leopoldo. Em 1924, um grupo de homens resolveu formar uma comissão pró-emancipação da vila. Eram eles: Jacob Kroeff Neto, Pedro Adams Filho, Leopoldo Petry, André Klipp, Júlio Kunz, José João Martins e Carlos Dienstbach.
Por três vezes, os ofícios dirigidos à intendência de São Leopoldo foram negados. Frente à negativa leopoldense, o grupo decidiu solicitar o pedido à presidência do Estado. Borges de Medeiros, estão Presidente do Rio Grande do Sul, solicitou à comissão um memorial com as assinaturas dos eleitores para então deferir o pedido de emancipação.
Por volta das 17 horas do dia 5 de abril de 1927, chegou à cidade, via telefone, a notícia da publicação do decreto de emancipação de Novo Hamburgo. Começou a se espalhar o fato pelas ruas da cidade e a comunidade em peso comemorou à noite, na Praça da Estação, se dirigindo até a Praça 20 de Setembro.
Já o povo de Hamburgo Velho festejou na Sociedade Frohsinn, indo também para o centro do município. Nossa emancipação estava consumada e muita coisa mudaria com aquele decreto.
Distritos
A partir de 1927, Novo Hamburgo passou por um processo de divisão em quatro núcleos. O primeiro, com o nome da cidade, foi criado em 5 de abril de 1927 com o 4º distrito de São Leopoldo, Nossa Senhora da Piedade de Hamburger Berg. O segundo foi denominado Hamburgo Velho, quatro dias depois. Lomba Grande era o terceiro núcleo, deixando de ser território leopoldense em 1940. O quarto e último núcleo era a Floresta Imperial criado em 1959.

Marcas do passado

Percebo que no espaço escolar precisamos abordar a noção de tempo de modos diferentes, pois em algumas escolas é solicitado que se respeite o modo em que o mundo atual vive com as suas agilidades e solicitudes. O tempo urge no mundo e isso é refletido na educação sendo que ao mesmo tempo, precisamos lidar com um ritmo não tão acelerado da aprendizagem dos nossos alunos que necessita de paradas, reflexões, e construções.
Abordando a noção do tempo, por exemplo, o educador pode utilizar os exemplos baseados nas atividades que o aluno exerce pela manhã, tarde e noite pode também estabelecer diferenças entre presente, passado e futuro; fazer a criança perceber que as marcas do passado permanecem no presente; oportunizar o raciocínio de que é possível planejar os rumos do futuro; e, trabalhar a noção de duração de tempo, explorando as ações que podem ocorrer simultaneamente em diferentes espaços.
Algumas atividades podem ser feitas tais como explorar a ideia de que o homem constrói sua história a todo o momento, em cada época e local e o conceito de que a espécie humana se relaciona com a natureza e dela se apropria, criando espaços diferenciados e produzindo riquezas.

Realizei com meus alunos algumas situações em que observamos o tempo através de imagens fotográficas.
O educador pode oportunizar aos alunos a observação dos elementos que compõem a paisagem: terra, água e ar; os fatos da sociedade e sua interação com a natureza; conduzir os alunos na observação de estatísticas de produção, circulação e consumo de mercadorias; observar a distinção do espaço natural do espaço cultural; realizar análise de diferentes espaços (casa, escola, bairro, etc.); as interdependências entre bairros, municípios e países; representar cartograficamente, etc.
“Para que o educador desenvolva no aluno a capacidade de observar, comparar e sistematizar diferenças e semelhanças que existem no conjunto dos elementos naturais e sociais, é preciso que ele explore a compreensão dos alunos para os múltiplos aspectos da realidade, de modo que proporcione a eles a formação de um autoconceito.”


                                                              http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/estudos-sociais.htm

O tempo e o espaço na vida das crianças

Tempo e mudança nas vidas das próprias crianças: “Conversa sobre o Tempo” é integrante das tradicionais Práticas nos Anos Iniciais. Um bom começo pode ser feito ao olhar sobre o tempo e mudanças nas vidas das crianças.
Ajudamos a compreensão da criança na passagem do tempo quando lhe explicamos o que acontece antes, depois, como era no tempo de criança dos seus pais, avós, etc

A linearidade do tempo pode ser revista e relida através das perguntas que auxiliam as crianças a irem além do quais imagens ou diferentes tipos de registros históricos podem nos remeter. O professor como mediador potencializa em suas perguntas o olhar e a imaginação das crianças para tentarem entenderem o que significam os fatos e objetos frutos de um tempo passado.


OBSERVAÇÃO DA QUADRA DA ESCOLA

Nas imagens que veremos pode-se perceber que os alunos circundaram a quadra da escola com suas bicicletas apara que pudessem fazer uma avaliação mais aprofunda do que realmente viam naquele lugar.
A maior parte destes alunos é morador do bairro desde que nasceram e em suas falas era percebido que conheciam o local de fato.
Depois deste passeio de bicicleta os alunos do quarto ano registram o passeio e desenham os detalhes da quadra que talvez antes nãos lhes fossem percebidos.
O registro é feito com o desenho e também com o registro escrito.
Na outra escola em que trabalho fiz uma experiência para avaliar o que as crianças sabiam sobre um dos temas que estávamos estudando que se chamava: O que tem atrás dos muros dos Castelos?
Fizemos uma construção coletiva de um mapa de um castelo com legendas e nesta escola, que é partícula, me chamou a atenção a riqueza de detalhes das vivências que estas crianças já tinham e que possibilitaram uma construção bem significativa deste imaginário dos castelos. 


Matemática

O espaço se apresenta para a criança de forma essencialmente prática: ela constrói suas
primeiras noções espaciais, por meio dos sentidos e dos movimentos.
Esse espaço percebido pela criança - espaço perceptivo - possibilitará a ela, mais adiante, a
construção de um espaço representativo.
O espaço que percebemos é o espaço que contém objetos perceptíveis por meio dos
sentidos - um espaço sensível.
Pode-se então dizer que a Geometria parte do mundo sensível e o estrutura no mundo
geométrico - dos volumes, das superfícies, das linhas, dos pontos.
Piaget distingue o espaço perceptivo ou sensório-motor (conhecimento dos objetos
resultando de um contato direto com eles) e o espaço representativo (que ocorre quando se
evoca os objetos em sua ausência ou quando se completa seu conhecimento perceptivo por
referência a outros objetos não percebidos no momento).
Muito relevante o tempo em que damos para que através do brincar e das experiências do corpo as crianças possam desenvolver e internalizar os conceitos matemáticos e de fato assimilarem as aprendizagens.

MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O conhecimento dos conceitos da matemática foi de grande importância uma vez que tem me permitido refletir como superficialmente nos aprofundamos em tais temáticas.
Aprender a geometria  no que diz respeito ao espaço e á forma é algo mais comumente feito em sala de aula de educação infantil e trago algumas imagens que mostram uma atividade em que desconstruí a sala de aula e a refizemos em outro espaço menor e utilizando os móveis/brinquedos que já estavam em nossa sala de aula.
Acriança compreende os conceitos matemáticos através das vivencias corporais e sensoriais.
“O espaço que percebemos é o espaço que contém objetos perceptíveis por meio dos sentidos - um espaço sensível


Neste tempo pudemos vivenciar os conceitos de: dentro, fora, em cima, embaixo, além de desenvolvermos a ideia de construímos um espaço que antes estava diferente, sofrendo ações das próprias crianças para esta modificação de espaço.



Trechos extraídos das páginas 29 à 32 do livro de PIRES, Célia M. C. Espaço e Forma: a construção de
noções geométricas pelas crianças das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: PROEM,
2000.

As interessantes perguntas que as crianças fazem!

Meus alunos do primeiro ano tinham dúvidas a respeito do que acontecia quando vinha à noite para onde o sol se dirigia. Assim como o sol se mexia?  E como era feita a nossa sombra.
Agrupei essas e começamos então a pensar sobre elas.
Em casa com minhas filhas questionei sobre as sombras e porque elas existiam. Elas disseram que era um pedaço de nós que ficava no chão que formava a sombra.  Eu perguntei, mas a sombra é só de pessoas então?  É elas disseram que não de qualquer coisa é que precisava de sol para existir.
Na escola fizemos o exercício da sombra a partir da observação de dinossauros no pátio e a sombra que faziam no pátio.
Depois de observarem os alunos desenharam a forma dos animais nas folhas de ofício e deixamos os animais nesta posição.
No final da tarde voltamos ao mesmo local e os alunos perceberam que a sombra dos dinossauros havia mudado de direção.
Na sala de aula conversamos sobre o que acharam destas possibilidades.
O que vocês acharam que aconteceu para a sombra ter mudado de lugar?
·      Alguns acharam que outras crianças mexeram nos dinossauros
·      Outros que eles se mexeram
·      Outros que o chão girou e se mexeu

·      E outros que as nuvens se mexeram!!








Roteiro de passeio em Porto Alegre!


Na interdisciplina de Estudos Sociais fomos desafiados a relaizamos um passeio a algum museu e eu relizei esta visita com minhas filhas no Solar dos Câmara na cidade Porto Alegre RS.
Segue abaixo um roteiro de estudos sobre este passeio.
1) Nome completo do lugar visitado:  Solar dos Câmara
2) Endereço e contato:
Pça. Mal. Deodoro, 101 - Porto Alegre/R
 Fones:(51)3210-2037 / (51)3210-2047
E-mail: dc.reservas@al.rs.gov.br
O Solar dos Câmara está localizado na rua Duque de Caxias, 968, centro de Porto Alegre. O início de sua construção data de 1818, em razão de servir como residência ao chefe da Alfândega do Rio Grande do Sul e Santa Catarina na época, José Feliciano Fernandes Pinheiro. O processo de sua edificação se deu até 1824. Desta forma, é o prédio residencial mais antigo da capital gaúcha. No ano de 1963, a casa foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e, em 1981, adquirida pela Assembleia Legislativa. O processo de sua restauração ocorreu entre 1989 e 1993, quando então é inaugurada a reciclagem do prédio como espaço cultural.
3) Informações para a visita (cobra ingresso ou não, aceita grupos)
Não cobra ingresso e para receber grupos é necessário fazer o agendamento prévio.
4) Possui atividades educativas (tem material, dossiês, fornece oficinas, visitas guiadas?)
Observei que existe acervo com móveis e livros além de alguns materiais de porcelanas que foram localizadas nas escavações.
5) Dicas em geral para quem quiser levar seus alunos lá no futuro.
Penso que com agendamento um profissional poderia dar dados mais precisos sobre o local.

6) Inserir fotos e imagens

Fotografia como marco de tempo!


Para as crianças da faixa etária entre seis e oito anos é necessária uma proposta em que as crianças possam a partir de suas dúvidas criarem novas possibilidades de investigação.
Levei aos alunos fotografias antigas da minha família e da minha colega de escola.
Os alunos observaram e criamos assim perguntas sobre elas:
·       Por que usavam tinta?
·       Por que não riam nas fotos?
·       Será que quem tirou as fotos já morreu?
·       Como faziam pra tirar fotos?
No outro dia visitamos a loja de um dos fotógrafos mais antigos da cidade de NH e que fez inclusive, a minha foto de seis anos que eu havia mostrado aos alunos.

Visitamos e o senhor Lino nos contou como começou a fotografar há 40 anos e quais eram as máquina que utilizava.




Ciências naturais na sala de aula

A Ciência natural na sala de aula deveria ser um ato prioritário uma vez que somos homens naturais e nossa relação com o ambiente, que é natural, também está posto.

Se tudo assim permeia o meio natural, trabalhar ciências, no sentido da descoberta lúdica deveria estar no cotidiano das salas de aula para que tanto os alunos, quanto os adultos possamos nos compreender e ir além das amarras do pensamento formatado.


Observar e ouvir são ações que precisam também ser exercidas pelos docentes para melhorarmos a seleção dos conteúdos que precisamos realmente agregar na vida acadêmica de nossos alunos.


Vídeo sobre a história da cidade de Novo Hamburgo.


Conhecer a História de uma cidade através da fotografia é um desafio pois a imagem revela algo subjetivo que remete a um tempo que não se pode mais voltar nem mensurar as questões emocionais que nele se vivenciou.
No vídeo que apresento acima segue um pouco da história da cidade em que vivo: Novo Hamburgo e como a mesma se revela ao longo de sua trajetória.