domingo, 17 de setembro de 2017

O folclore e a literatura no processo de aceitação ao diferente.


Penso que o olhar para as diferenças necessita ser bem desenvolvido dentro da sala de aula para que as crianças despertem o olhar importante das diferenças.
Olhar o outro ou algum objeto e vê-lo como diferente mas de igual importância é de extremamente importante no caminho de rompimento de padrões estéticos pré-determinados pela cultura opressora e dominante que vivemos.
Através da literatura e do personagem Saci Pererê fizemos em aula uma reflexão sobre como víamos o saci e de que forma o olhar das crianças se referia a estética do personagem, negro e deficiente.
No início os alunos não falavam sobre estas diferenças e à medida que a conversa foi se desenrolando foi possível percebermos que as crianças falaram sobre as características deles e faziam relações com outras pessoas e personagens.
Foi interessante a conversa e abriu precedentes para outros momentos de reflexão sobre a importância das diferenças em nossas vidas.

A ética do dia a dia

Estamos em um momento crítico político em que a noção de moral e ética está enfraquecido e a cada dia mais questionável, pois não p para que assim percebemos que somos representados éticamente pelos governos.
A ética necessita assim como a moral ser vivenciada diariamente singularmente em primeiro lugar para que depois possamos avaliar o coletivo.
Que nossas escolas os alunos possam vivenciar a cidadania e as oportunidades de vivências colaborativas mais éticas.

https://youtu.be/9jsRUafEV9A

domingo, 10 de setembro de 2017

Educação Especial


É preciso pensar meios de inclusão de alunos especiais nas escolas e de integrar a sociedade escolar a ideia de pertencimento de todos ano ambiente educacional.
Todos precisamos de formação e de tempo para ajustar-se ás mudanças necessárias que vai muito além da acessibilidade.https://youtu.be/ZRw7yU6_Dm0



Questões étnicas na escola.

A partir das leituras dos referenciais sugeridos na bibliografia da disciplina Questões Étnico-Raciais, escolhi o tema das diretrizes para o ensino das questões Étnico-raciais http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb002_07.pdf da legislação brasileira.
Em uma das escolas que atuo na feira do livro o tema foi Unindo povos sendo que trouxemos o autor Celso Sisto que escreve sobre a cultura africana em seus livros para ser o autor referencial da feira.
Além da presença do autor tivemos também oficina sobre as bonecas africanas Abayomis e aula de pintura de telas com a artista hamburguense Raquel da Silva que retrata personalidades negras e a cultura africana em suas obras.
Foi possível observar o interesse dos alunos sobre a cultura dos povos e a empatia que se desenvolve quando se ensina desde pequenos a importância de se valorizar as diferenças e perceber a beleza de cada cultura.
http://www.jornalnh.com.br/_conteudo/2017/05/webtv/2118360-9-feira-do-livro-da-ienh-leva-literatura-e-diversao-aos-pequenos.html
Chegamos ao eixo VI

sábado, 8 de julho de 2017

VISITA NA CASA DO COLEGA LÉO!


Realizar um PA foi realmente um momento indescritível uma vez que algumas ações partem de modo não planejado inicialmente.
O aluno Léo convidou a turma para irmos até a sua casa e vermos de perto uma horta e compartilharmos os aberes que ele e sua família possuem a respeito de chás.
Foi uma manhã maravilhosa e que deixará marcas nos alunos.

Visita ao Centro Ambiental em Novo Hamburgo.


Uma das ações revistas no Projeto de aprendizagem foi a visita ao centro ambiental do município de Novo Hamburgo, local este mantido pela gestão pública e responsável pela educação ambiental neste espaço.
Os alunos estiveram em contato com um ambiente natural, viram animais nativos e também conheceram chás, plantas diversas e interagiram com um ambiente bem diferente do que estão acostumados em seu cotidiano.
Os saberes construídos em sala de aula foram percebidos in loco no desenvolvimento desta visita.




























DA HORTA PARA O PRATO: ALIMENTAÇÃO ORGÂNICA NA ESCOLA É POSSÍVEL.

Grupo de pesquisa!!

Justificativa: O tema de vida saudável é um assunto que está sempre em discussão entre os alunos e professora desta série sendo que, ao nos depararmos com a escolha do tema a ser estudado, evidenciaram o desejo de aprender mais sobre hortas.
Problema: É possível cultivar uma horta na escola?
Objetivo Geral: Conhecer como podemos cultivar uma horta com alimentos orgânicos no espaço escolar
Objetivos específicos:
* Conhecer os tipos de legumes, verduras e frutas que se plantam em uma horta;
* Observar as diferenças de legumes e hortaliças
* Observar a textura, sabor de diferentes tipos de hortaliças;
* Aprender o que são tubérculos;
* Descobrir como podemos reaproveitar os alimentos produzidos na horta não desperdiçando as folhas;



DO CHÃO TAMBÉM NASCEM FRUTAS. VAMOS DESCOBRIR QUAIS SÃO?


Grupo de pesquisa!

Justificativa: O tema de vida saudável é um assunto que está sempre em discussão entre os alunos e professora desta série sendo que, ao nos depararmos com a escolha do tema a ser estudado, evidenciaram o desejo de aprender sobre as frutas que nascem do chão.
Em suas conversas os alunos se perguntavam se o abacaxi nascia de uma árvore ou do chão e assim construíam as suas hipóteses a respeito do tipo de árvores que nascem as frutas.
Problema: Quais as frutas que nascem do chão?
Objetivo Geral: Conhecer as frutas que nascem de plantas rasteiras e sua importância para uma vida mais saudável.
Objetivos específicos:
* Conhecer os tipos de frutas que nascem de plantas rasteiras;
* Observar as diferenças de frutas e das plantas que elas nascem;
* Observar a textura, sabor de diferentes tipos de frutas;
* Aprender o que é necessário para uma planta nascer saudável;
* Observar as diferenças entre as sementes das frutas.
*Será que as frutas de chão têm as mesmas sementes das que nascem de árvores?



Descobertas de um passeio de estudos!


O encantamento dos alunos ao descobrirem uma planta que estoura quando apertada .... lúdico manifestado no brincar com os elementos da natureza.
Este passeio encerrou o PA da nossa turma e nos despertou o desejo de seguir com as pesquisas na área da alimentação na escola.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

COMENDO FRUTAS DO PÉ. VOCÊ SABE QUAL É?





 Grupo de pesquisa!

Justificativa: O tema de vida saudável é um assunto que está sempre em discussão entre os alunos e professora desta série sendo que, ao nos depararmos com a escolha do tema a ser estudado, evidenciaram o desejo de aprender mais sobre hortas.
A partir das discussões e abordagens do tema horta outras discussões surgiram sendo que o trabalho fora dividido em outras temáticas. Nesta abordagem que segue visamos buscar as respostas para a pergunta: "Quais as frutas nascem de árvores?" Sendo assim os alunos pesquisaram sobre a diferenciação dos tipos de frutas que nascem do chão e de árvores assim como, compreenderam os tipos de vegetais, legumes e frutas que estão presentes nas hortas.
Problema: Quais as frutas que nascem de árvores?
Objetivo Geral: Conhecer as frutas que nascem de árvores e sua importância para uma vida mais saudável.
Objetivos específicos:
* Conhecer os tipos de frutas que nascem de árvores;
* Observar as diferenças de frutas e das árvores que elas nascem;
* Listar as frutas e os nomes das árvores;
* Observar a textura, sabor de diferentes tipos de frutas;
* Aprender o que é necessário para uma árvore nascer saudável;
* Observar as diferenças entre as sementes das frutas.
Metodologia: Os alunos serão organizados em grupos e terão um diário de campo para fazerem a organização dos saberes.
Utilizaremos as aulas de informática para acesso a pesquisa via internet além da participação das famílias para trazerem recortes de imagens, sementes e demais recursos necessários.
Conclusões: Os alunos ao longo de todo o projeto tem observado que existem diferenças entre as frutas que nascem de árvores e as que nascem do chão e perceberam que existem legumes que na verdade são frutas e não somente considerados vegetais das hortas.
As atividades continuarão em andamento e sendo desenvolvidas à medida que seja do desejo dos alunos, pois, percebe-se que tem o desejo de ampliar estes conhecimentos aliando ao uso da robótica nos espaços de horta escolar.



domingo, 18 de junho de 2017

Gestão Democrática: olhando para todos os lados da escola!!

Penso que as relações no espaço escolar, em especial no setor público, deveriam ser de caráter democrático e participativo no sentido da horizontalidade das relações. 
As relações de poder que implicam a gestão pública deveriam ter força no resultado da sua relação com os atores sociais que movem a escola através da escuta, debates, diálogos reflexivos que embasariam assim o trabalho pedagógico.
Saber que a função de gestor não consiste em fazer valer a sua própria vontade mas trabalhar em prol do bem comum pelo qual foi escolhido para representar.
Penso que tal postura passa tranquilidade para toda a sua equipe pedagógica que torna-se mais participativa e crítica.
Estou há alguns meses em uma escola que possui gestão democrática e pelo que tenho acompanhado existem algumas ações que marcam essa gestão, entre elas as Assembleias que ocorrem em diferentes estâncias envolvendo toda a comunidade escolar.

domingo, 11 de junho de 2017

Diário de bordo!


Ao longo do desenvolvimento do Projeto de Aprendizagem os alunos receberam um caderno para os registros das pequisas de sua equipe de trabalho em que chamamos de Diário de Bordo.
Este caderno será um testemunho das aprendizagens de descobertas e como os alunos de nossa turma ainda não sabem escrever será usado para os desenhos e colagens de imagens.
Algumas escritas serão auxiliadas pelos pais e também pela professora.
https://aprenderecia.blogspot.com.br/2013/02/diario-de-bordo.html





domingo, 4 de junho de 2017

Feira do Livro


A postagem de hoje se trata de um relato de uma experiência vivida em uma das escolas que eu trabalho.
Anualmente é realizada a Oswaldo Book Fair, a Semana da Feira do livro que visa oferecer aos alunos e comunidade e geral a oportunidade de conviverem com o mundo dos livros e interagir com a arte de um modo geral.
Entrei na Comissão de organização e como equipe lançamos o tema da diversidade de povos para ser o tema da feira.
As culturas africanas, japonesa, italiana e indígena fizeram parte da programação através de oficinas de pintura, desenhos, contação de histórias e produção de bonecos de tecido a Abayomi.
foi uma experiência fantástica e de muito trabalho para que pudéssemos ter um evento marcante.
Tudo isso também faz parte do currículo e mostra que a escola pode ser vivenciada de outras formas.




sábado, 3 de junho de 2017

Aprendendo a viver com o TDH

Ao longo de algumas leituras para a interdisciplina de Psicologia da vida adulta, encontramos umas dicas importantes para melhorar a qualidade de vida da pessoa com TDAH:

ü  Para lidar com a distração e a falta de atenção é importante criar hábitos e estratégias que possam organizar a sua rotina.
ü  Utilizar uma agenda ajuda organizar os horários. Colocar o lembrete do celular para não esquecer dos compromissos, e evitar atrasos.
ü  Fazer listas, anotar o que for importante
ü  Definir lugar para objetos, como chaves por exemplo, e guardar o que não está sendo utilizado.
ü  Evitar deixar para depois tarefas importantes.
ü  Evitar a procrastinação.
ü  Definir prioridades
ü  Usar relógio e disponibilizar mais tempo para compromissos e tarefas, para ter mais tempo para se organizar, evitando atrasos e correria.
ü  Aprenda a dizer não. A impulsividade do adulto com TDAH pode fazer com que ele aceite vários projetos ao mesmo tempo de uma só vez, sem uma avaliação adequada e ponderada se ele vai conseguir de fato dar conta de tudo. Então, verifique a agenda para ver se realmente pode aceitar aquele compromisso de maneira que isso não vai te prejudicar.

Devido a impulsividade e desatenção a pessoa com TDAH pode criar um círculo vicioso de poucas horas de sono, péssimos hábitos alimentares e baixa prática de atividades físicas. É preciso se policiar observando o seguinte:

ü  Dormir bem - Poucas horas de sono aumenta os sintomas do TDAH criando maior dificuldade para se concentrar e prejudicando a memória. Deve-se evitar tomar cafeína antes de dormir, evitar fazer exercícios físicos de duas a três horas antes de dormir. Criar uma boa rotina de sono.
ü  Alimentar-se corretamente - Comer bem diminui a distração, ajuda a diminuir a hiperatividade, ajuda nos níveis de estresse. Alimentar-se de 3 em 3 horas em pequenas porções, ingeri pouco açúcar, podem ajudar diminuir a intensidade dos sintomas do TDAH.

ü  Praticar exercícios físicos – a prática de exercícios físicos ajuda aliviar o estresse, acalmar a mente e ainda vai queimar um pouco daquele excesso de energia que a pessoa com TDAH tem.

TDAH

Segundo o site http://www.saudementalrs.com.br/tdha/ O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge varias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção, desinteresse, inquietude, impulsividade. Estudos científicos apontam que a área mais atingida por esse transtorno é a região frontal e suas ligações com o resto do cérebro.
Existem pesquisas por todo o mundo, onde procuram saber a causa do desenvolvimento de TDHA, as pesquisam apontaram que a hereditariedade é uma das causas que podem fazer com que a criança desenvolva esse transtorno.
Percebemos em sala de o quanto uma geração de crianças com estas características vem chegando as escolas, mas também, o quanto uma geração mais acelerada em seu pensamento e movimentos corporais estão marcando esta geração.Corpos que não param e que nos evidencia uma necessidade de atendimento especial uma vez que demandam uma metodologia que possa atender este perfil, encontramos algumas informações importantes no site a seguir: http://repositorio.minedu.gob.pe/bitstream/handle/ .
Existem muitas pesquisas sobre este caso e percebemos o quanto este transtorno é familiar nas escolas e consultórios médicos, sendo um pouco, por um olhar mais empírico uma característica deste século.Algumas vezes é mal interpretado já que todas as pessoas podem ser um pouco distraídas, agitadas ou impulsivas. Mas na criança com TDAH, essas características são muito intensas, frequentemente comete erros por desatenção ou esquecimento, perde seus pertences, é desorganizada, deixa tarefas sem concluir, deixa para depois aquelas tarefas que não lhe agradam, que tem dificuldade, geralmente as que exigem maior concentração, ou as realiza na última hora.
No tipo hiperativo é aquela que age com impulsividade, a agitação é sua característica mais marcante, movimenta-se a maior parte do tempo, é “tagarela”, fala muito, interrompe a fala dos outros, envolve-se em brigas e desentendimentos.

 E acontecem em muitas situações, na família, na escola, no parque, enfim em todos ou espaços que frequenta. Mas também pode manter-se em uma atividade que lhe “agrade” ou lhe estimule por longo tempo, como em jogos ou em leituras sobre um assunto pelo qual esteja interessado. E apresenta grande dificuldade em conter esses comportamentos, o que lhe acarreta muitos problemas, é frequentemente repreendido, é alvo de rótulos e bullying. E consequências como evasão escolar, baixa escolaridade.  O que pode acarretar em sequelas emocionais e problemas de autoestima.

Vivências para além dos muros da escola.




Ao longo da semana uma aluno me trouxe um relato sobre o momento em que fazer a vacina da gripe. Ele relatou com detalhes o que aconteceu e a sua experiência com a vacina na sala de atendimento.
Depois disso no momento em que estavam brincado me pediu um pedaço de papel e fez o registro que faltava: Um desenho que contava o "procedimento" vivenciado.
O desenho é uma manifestação da criança sobre o seu mundo interno e as suas vivências e uma forma de elaboração destas vivências.
Na fase em que meu aluno se encontra, podemos dizer que:

"Dos 4 aos 6 anos – pré- esquemática: começa a descoberta da relação entre o desenho, o pensamento e a realidade. Quanto aos espaços, os desenhos são dispersos inicialmente, não relacionados entre si. A representação da figura humana evolui em complexidade e organização – aparecem lentamente os braços, as mãos, os pés, muitas vezes com vários dedos radiados, às vezes o corpo aparece. A criança desta fase não consegue organizar graficamente um todo coerente. Os objetos são desenhados de forma solta e a relação entre eles é subjetiva. Em relação à cor, a escolha é subjetiva e ligada às emoções do que está sendo vivido."

As vivências da vida da criança não escolhem o tempo e o lugar para consolidarem podem iniciar numa consulta médica e se formalizarem no espaço escolar assim como o que é vivido na escola vai para além dos muros da escola.

http://desenvolvimento-infantil.blog.br/a-importancia-do-desenho-infantil-nos-primeiros-anos-de-vida/

domingo, 7 de maio de 2017

Projetos de Aprendizagem

Projetos de Aprendizagem: Dúvidas e Certezas 
Proposta metodológica: Organização e análise das perguntas e dos grupos de alunos dos Projetos de Aprendizagem. Reflexão sobre as perguntas dos Projetos de Aprendizagem. Iniciar Meta/etapa 2: Dúvidas e Certezas. Síntese no Fórum da Meta/etapa 1 (discussão de cada grupo). Publicar nos blogs: perguntas, dúvidas e certezas
Escola: Adolfina J. Diefenthaler
Turma: 1º ano do Ensino Fundamental.
Tema do PA:  Hortas e Robôs.

A turma do 1º ano B é composta por um grupo de 15 alunos com a idade de seis anos que estão bastante envolvidos em sua caminhada de aquisição da linguagem escrita.
Em sua maioria estão ainda na fase pré-silábica não fazendo registros escritos compreensíveis sobre o que pensam, porém conseguem fazer através da oralidade apontamentos reflexivos sobre os temas que pretendem estudar.
Dúvidas: 
  • Como construir um robô?
  • Como fazer uma horta e uma plantação para as tias da cozinha tirarem cebolinhas?
  • Como podemos fazer para ter um dinossauro na horta?
  • Tem como colocar um espantalho na horta?
  • Podemos botar um motorzinho num regador que quando chover a água cai e molha a horta?
  • Podemos fazer uma maquininha pra saber se vai chover? 
Certezas:


  • Nós precisamos de muitas peças para construir um robô.
  • As tias da cozinha utilizam muitos temperos para cozinhar para muitas crianção então elas iriam gostar de colher os temperos perto da cozinha;
  • Podemos fazer uma cisterna que coleta a água da chuva e colocar um dinossauro ao redor.
  • Os espantalhos ajudam a assustar os passarinhos e eles não comerão os temperinhos;
  • Quem pode saber se vai chover ou não são os meteorologistas que cuidam do tempo, mas podem existir outras formas de cuidar se vai chover.
A partir deste levantamento partimos pra conhecer melhor os ambientes da escola e pensar o melhor lugar para a construção da horta.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Reflexão sobre a alfabetização.





Reflexões sobre a alfabetização.


1)      Relação com o processo de alfabetização:
Sou professora há 18 anos e nos últimos 4 anos tenho desenvolvido um trabalho com turmas de 1ºs anos, ou seja tenho me descoberto enquanto alfabetizadora ao longo deste processo.
Ser alfabetizadora é amar uma rotina que envolve processos que se repetem, mas que ao mesmo tempo, são novos devido ao tempo de alfabetização de cada criança.
As aulas nunca são iguais, pois mesmo diante de uma mesma proposta os alunos em níveis diferentes de alfabetização interagem de formas diferenciadas.
2)      Referencial teórico:
Jean Piaget, Emília Ferreiro, Magda Soares, Ana Teberosky são alguns dos principais referenciais teóricos que eu utilizo.
3)      Como organizo o cotidiano das crianças/ rotina?
A rotina das minhas turmas são apresentadas/construídas com os alunos no período de adaptação e incluem:
·        leitura do alfabeto;
·        leitura dos sons das letras;
·        Expressão oral através de contação de histórias ou relatos de vivencias no lar;
·        Registro em desenhos e/ou com o uso de palavras atividades de observação ou pesquisas variadas. Nestes momentos os que já estão em uma escrita mais avançada podem ser o escriba de um pequeno grupo.
4)      Como problematizo?
Como utilizo como método projetos de pesquisa penso que a problematização é instigada ao longo do processo de aprendizagem.
Tanto os trabalhos com os projetos quanto as intervenções na escrita se dão naturalmente uma vez que se torna habitual as perguntas e as reflexões que ocorrem na relação alunoxprofessor.

5)      Como faz o diagnóstico da turma?
Faço o diagnóstico através da observação da relação e interação das crianças com o grupo e também individualmente através dos testes de níveis.
6)      Como faz a intervenção?
Acontece individualmente, mas também em grande grupo dando orientações gerais, pois sempre tem alunos mais autônomos que nestes momentos vão realizando com mais independência as tarefas.
7)      Utilizo muitas folhas e jogos?
Utilizo pelo menos uma folha por dia uma vez que a escola que atuo permite e nos oferece este recurso.
Os jogos estão presentes pelo menos três dias na semana para que possam explorar não somente jogos de cunho do processo de alfabetização, mas também que explorem raciocínio lógico.
8)      Como a leitura está presente no cotidiano?
Temos diariamente um tempo de leitura onde os alunos tem acesso a livros, gibis, revistas “Recreio”, “Picolé”, entre outros.
Lemos com as letras, mas também com as imagens observadas.
Amam escutar a história lida pela professora e são assíduos visitantes da biblioteca escolar.
9)      A professora compreende a relação pensamento e a linguagem:
“Uma palavra que não representa uma ideia é uma coisa morta, da mesma forma que uma ideia não incorporada em palavras não passa de uma sombra.” Vigotsky
A interação social dos alunos e a aquisição da linguagem escrita reflete a sua maturidade interna e seus pensamentos que com o tempo se tornarão escritos a partir do momento em que se encontrarem alfabetizados.





segunda-feira, 17 de abril de 2017

Como trabalhamos as datas comemorativas?

Quando as datas comemorativas se aproximam penso como realmente nós profissionais de educação, professores especialistas no que estudamos, reproduzimos conceitos.
Como cidadãos deste país temos na cultura indígena a referência de cultura base para a formação de nossa nação mas, que por inúmeras vezes vem sendo deturpada por conceitos reducionistas do que é ser índio neste país.

A seguir uma rica reflexão sobre o ser índio no Brasil atual.









sexta-feira, 14 de abril de 2017

Gestão democrática reflexiva


"O Homem deste final do século é um homem inquieto, questionador. É um Homem que anseia por ser capaz de gerir os seus próprios destinos e os do Mundo numa atitude de reconquista da liberdade e emancipação, próprias do humano."  ALARCÃO

A reflexão que nos moverá ao longo deste semestre nos leva a pensar sobre o que pensa o professor e de como as práticas reflexivas movem o cotidiano escolar.

Pensar sobre tem sido algo que tenho aprendido na escola que iniciei em 2017 que possui em sua essência a institucionalização da reflexão.

Uma das práticas deste processo se dá nas Assembleias que ocorrem em diferentes esferas: funcionários, alunos, professores e pais.

Aprender a olhar com atenção os espaços da escola e contemplar o que como participantes destes espaços podem fazer é um exercício que ocorre coletivamente sem intervenções dos professores, e ou influencia da equipe diretiva.

Estou encantada com a proposta e também ver como, no meu caso, os meus alunos de 1º ano conseguem desde muito pequenos refletir sobre o que pode ser feito pra melhorar a escola e também criticar o que não está bom.
A democracia e a gestão da escola pública prescindem de mais espaços como este.


domingo, 9 de abril de 2017

Professor reflexivo

“A auto-reflexão é intuição e emancipação, compreensão e libertação de dependências dogmáticas. O dogmatismo que desfaz a razão ... é falsa consciência. O dogmático vive disperso, sujeito dependente, determinado pelos objectos, tendo concedido a si próprio tornar-se uma coisa.” (Habermas)

 “Só o eu se aprende a si próprio. Como sujeito que se questiona a si mesmo, o eu consegue a autonomia.” (Habermas)


Com estas duas reflexões inicio minha caminhada neste semestre em que chegamos a metade deste curso.
Chegar até aqui significa chegar no meio da caminhada visualizando a metade já trilhada que ficou pra trás e aprofundando mais ainda a capacidade reflexiva.
Olhar a ação pedagógica como aluna PEAD vai nos instigar a olhar com criticidade o que até aqui como aluna fiz e nos remete a ação diária que nós professores precisamos desenvolver em sala de aula.
Esta reflexão não deveria ser uma moda ou mais uma expressão de senso comum do "pedagogês" mas uma decisão pedagógica que embasada teoricamente assume no cotidiano o seu lugar.
Selecionar conteúdos , escolher as melhores ações a serem desenvolvidas em sala deveria estar ligado a ação de pensar sobre que não ocupa um lugar só no final do processo, mas está em todo o processo incluindo a interação reflexiva com os seus pares.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Portifólio da Cidade de Novo Hamburgo

PORTFÓLIO

A CIDADE DE NOVOHAMBURGO
Várias versões existem quanto à origem do nome "Novo Hamburgo", porém a mais aceita é a seguinte:
Um comerciante alemão, Luíz Kersting, tinha-se estabelecido no morro de Hamburgo Velho. Natural da cidade alemã de Hamburgo, dizia sempre aos seus fregueses: "Não se esqueçam de voltar à casa do velho hamburguês".
O fato que veio reforçar esta versão foi o estabelecimento de Johann Peter Schmitt e Carlos Zimmermann na mesma região de Kersting. Ambos também eram da cidade de Hamburgo.
Surgiu então a denominação "o morro dos hamburgueses" ou "Hamburger Berg".
Quando foram iniciadas as obras da estrada de ferro que ligava Porto Alegre à zona baixa de Hamburger Berg, os ingleses que trabalhavam na Companhia Concessionária da Estrada de Ferro que era inglesa, referiam-se a "New Hamburg" (Novo Hamburgo) para indicar o ponto terminal da ferrovia.


Facilmente, então, Hamburger Berg, a zona alta da cidade, passou a ser conhecido como Hamburgo Velho.




Está no rosto dos hamburguenses a mescla de culturas que formou esta terra: se a colonização alemã foi a mais intensa na região, ela compartilhou este espaço com imigrantes italianos, índios charruas e minuanos (que já habitavam estas terras antes da colonização), negros, portugueses e espanhóis. Com esses povos, construiu-se na cidade uma história de vitórias, marcada pelo trabalho e pelo orgulho das nossas conquistas.

Desde a imigração, depois com o surgimento de Hamburger Berg, passando pelo processo de emancipação e consolidação de uma economia forte, Novo Hamburgo está situada no mapa do Brasil como uma terra de pessoas batalhadoras e um povo hospitaleiro.
Em meados da década de 20, Novo Hamburgo era uma próspera vila de São Leopoldo. As indústrias coureiro-calçadistas já começavam uma intensa produção de peças, o comércio de expandia e os prestadores de serviços tinham muita atividade no perímetro desta vila.
Foi a partir desta prosperidade que surgiram as primeiras intenções de fazer de Novo Hamburgo um município independente de São Leopoldo. Em 1924, um grupo de homens resolveu formar uma comissão pró-emancipação da vila. Eram eles: Jacob Kroeff Neto, Pedro Adams Filho, Leopoldo Petry, André Klipp, Júlio Kunz, José João Martins e Carlos Dienstbach.
Por três vezes, os ofícios dirigidos à intendência de São Leopoldo foram negados. Frente à negativa leopoldense, o grupo decidiu solicitar o pedido à presidência do Estado. Borges de Medeiros, estão Presidente do Rio Grande do Sul, solicitou à comissão um memorial com as assinaturas dos eleitores para então deferir o pedido de emancipação.
Por volta das 17 horas do dia 5 de abril de 1927, chegou à cidade, via telefone, a notícia da publicação do decreto de emancipação de Novo Hamburgo. Começou a se espalhar o fato pelas ruas da cidade e a comunidade em peso comemorou à noite, na Praça da Estação, se dirigindo até a Praça 20 de Setembro.
Já o povo de Hamburgo Velho festejou na Sociedade Frohsinn, indo também para o centro do município. Nossa emancipação estava consumada e muita coisa mudaria com aquele decreto.
Distritos
A partir de 1927, Novo Hamburgo passou por um processo de divisão em quatro núcleos. O primeiro, com o nome da cidade, foi criado em 5 de abril de 1927 com o 4º distrito de São Leopoldo, Nossa Senhora da Piedade de Hamburger Berg. O segundo foi denominado Hamburgo Velho, quatro dias depois. Lomba Grande era o terceiro núcleo, deixando de ser território leopoldense em 1940. O quarto e último núcleo era a Floresta Imperial criado em 1959.

Marcas do passado

Percebo que no espaço escolar precisamos abordar a noção de tempo de modos diferentes, pois em algumas escolas é solicitado que se respeite o modo em que o mundo atual vive com as suas agilidades e solicitudes. O tempo urge no mundo e isso é refletido na educação sendo que ao mesmo tempo, precisamos lidar com um ritmo não tão acelerado da aprendizagem dos nossos alunos que necessita de paradas, reflexões, e construções.
Abordando a noção do tempo, por exemplo, o educador pode utilizar os exemplos baseados nas atividades que o aluno exerce pela manhã, tarde e noite pode também estabelecer diferenças entre presente, passado e futuro; fazer a criança perceber que as marcas do passado permanecem no presente; oportunizar o raciocínio de que é possível planejar os rumos do futuro; e, trabalhar a noção de duração de tempo, explorando as ações que podem ocorrer simultaneamente em diferentes espaços.
Algumas atividades podem ser feitas tais como explorar a ideia de que o homem constrói sua história a todo o momento, em cada época e local e o conceito de que a espécie humana se relaciona com a natureza e dela se apropria, criando espaços diferenciados e produzindo riquezas.

Realizei com meus alunos algumas situações em que observamos o tempo através de imagens fotográficas.
O educador pode oportunizar aos alunos a observação dos elementos que compõem a paisagem: terra, água e ar; os fatos da sociedade e sua interação com a natureza; conduzir os alunos na observação de estatísticas de produção, circulação e consumo de mercadorias; observar a distinção do espaço natural do espaço cultural; realizar análise de diferentes espaços (casa, escola, bairro, etc.); as interdependências entre bairros, municípios e países; representar cartograficamente, etc.
“Para que o educador desenvolva no aluno a capacidade de observar, comparar e sistematizar diferenças e semelhanças que existem no conjunto dos elementos naturais e sociais, é preciso que ele explore a compreensão dos alunos para os múltiplos aspectos da realidade, de modo que proporcione a eles a formação de um autoconceito.”


                                                              http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/estudos-sociais.htm

O tempo e o espaço na vida das crianças

Tempo e mudança nas vidas das próprias crianças: “Conversa sobre o Tempo” é integrante das tradicionais Práticas nos Anos Iniciais. Um bom começo pode ser feito ao olhar sobre o tempo e mudanças nas vidas das crianças.
Ajudamos a compreensão da criança na passagem do tempo quando lhe explicamos o que acontece antes, depois, como era no tempo de criança dos seus pais, avós, etc

A linearidade do tempo pode ser revista e relida através das perguntas que auxiliam as crianças a irem além do quais imagens ou diferentes tipos de registros históricos podem nos remeter. O professor como mediador potencializa em suas perguntas o olhar e a imaginação das crianças para tentarem entenderem o que significam os fatos e objetos frutos de um tempo passado.


OBSERVAÇÃO DA QUADRA DA ESCOLA

Nas imagens que veremos pode-se perceber que os alunos circundaram a quadra da escola com suas bicicletas apara que pudessem fazer uma avaliação mais aprofunda do que realmente viam naquele lugar.
A maior parte destes alunos é morador do bairro desde que nasceram e em suas falas era percebido que conheciam o local de fato.
Depois deste passeio de bicicleta os alunos do quarto ano registram o passeio e desenham os detalhes da quadra que talvez antes nãos lhes fossem percebidos.
O registro é feito com o desenho e também com o registro escrito.
Na outra escola em que trabalho fiz uma experiência para avaliar o que as crianças sabiam sobre um dos temas que estávamos estudando que se chamava: O que tem atrás dos muros dos Castelos?
Fizemos uma construção coletiva de um mapa de um castelo com legendas e nesta escola, que é partícula, me chamou a atenção a riqueza de detalhes das vivências que estas crianças já tinham e que possibilitaram uma construção bem significativa deste imaginário dos castelos.