Estamos já a alguns anos recebendo nas salas de aula uma geração de crianças que tem vivenciado muito pouco, experiências na natureza, e em espaços onde possam interagir sem tempo fixo para terminar a brincadeira.
Os espaços escolares por sua vez também não estão prevendo que estas crianças necessitam do tempo ócio, de brincar sem interferências ou, sem a pressão de brincar no horário em que se é determinado na rotina da Escola.
Como se brinca? Por quê se brinca? Quais as oportunidades não pré-determinadas no planejamento em que estes alunos podem desfrutar do lúdico?
Em uma dessas tardes de aula estávamos enfrentando um conflito: como impedir que os alunos fossem nas poças de água ou de que forma poderia os fazer com que não molhassem seus pés devido a grande curiosidade que estavam.
Foi então que pensei: porque não aproveitar este espaço encharcado como um espaço lúdico? Foi assim, que conversando com os alunos, decidimos fazer barquinhos de papel para brincarmos nas poças.
O resultado foi maravilhoso!!
Muita alegria, descobertas e curiosidades...alguém se molhou?! Sim!! Mas porque não? Qual a dificuldade que tenho em permitir o convenvialmente incorreto?
