quinta-feira, 17 de novembro de 2016

No jogo a criança tem a oportunidade de acessar estruturas mentais internas mais elaboradas, ou seja o jogo ajuda na estruturação cognitiva e emocional sendo que o professor pode ser neste tempo, ser o facilitador desta aprendizagem tão complexa que vai além de objetivos iniciais feito pelo professor.
A experiência coletiva, a relação com as regras estabelecidas e o diálogo que pode ser firmado após o jogo é tão importante quanto o jogo em sí, nos remete aos simbolismos que os jogos trazem a cada indivíduo.

 https://youtu.be/KhV0def45fs


A matemática e seus recursos didáticos.


O ensino da matemática pra mim sempre foi um desafio em função das minhas memórias de infância em relação a esta disciplina. A dificuldade sempre foi grande em relação a compreensão deste assunto.
A medida em que no curso de Magistério fui vivenciando as aulas de Didática da matemática fui me familiarizando um pouco mais com as temáticas e entendendo sob o ponto de vista de quem ensina a importância de cada conteúdo assim como, como interferir em cada momento com os educandos, as estratégias e recursos didáticos possíveis de serem empregados.
Um das formas mais eficazes é com o uso do lúdico, de jogos em que através do brincar e da interação com seus pares os alunos possam compreender melhor a matéria trabalhada.
Trabalhar com jogos nas aulas de Matemática é uma das situações didáticas que contribuem para a criação de contextos significativos de aprendizagem para os alunos.  
Nesta perspectiva ensinar passa assim a ser compreendido como criar condições adequadas a esse processo de aquisição de saberes e também à realização de intervenções com vistas a possibilitar avanços aos alunos.
Através do jogo professor e aluno podem se constituir como parceiros neste processo de ensino e de aprendizado dando um aos outros subsídios para a construção coletiva dos saberes matemáticos.
 Resultado de imagem para criança e o jogo

O ensino de Ciências na sala de aula I



Como despertar o desejo pelas ciências em sala de aula é um questionamento que perpassa as nossas escolas e cai muitas vezes na questão de explorar elementos estruturados ou refazer experiências.

Penso que o desejo pelo mundo científico deveria dar início desde os primeiros anos da educação Infantil e na relação que as crianças possuem com a natureza nas próprias dependências das escolas.

Queremos que os alunos experienciem o mundo pelo olhar científico mas este desejo parte em muito de como lidamos com os seus questionamentos oriundos de uma vivência real no ambiente natural, o que pode, a partir disso começar a despertar a curiosidade nos alunos.

Segundo reportagem exposta no site (https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/defender/indicacao/artigo-alerta-que-crianca-deve-brincar-na-natureza-para-se-preocupar-em-protege-la/) as crianças deixaram de estar no ambiente natural e ficam mais isoladas em suas residências muito em função das novas estruturações sociais de nosso tempo.
Foto: Shutterstock
Recebemos nas escolas esta realidade e precisamos nos adequar em relação aos espaços físicos infantis para que possamos através das vivências naturais estimular a curiosidade mais espontânea das crianças, não sendo claro o único fator para um ensino de ciências eficaz mas, uma oportunidade para isso.


terça-feira, 26 de julho de 2016

Importância do intérprete de LIBRAS

Este semestre como não poderia ser diferente foi um grande desafio no que diz respeito a aquisição de novos conhecimentos.
Estudar libras me proporcionou aprender algo realmente novo e me senti um pouco como uma pessoa  não ouvinte na sociedade.

"O Instrutor/professor de LIBRAS, é aquele que ocupa a função pública estadual de Instrutor de libras, tendo como função primordial o ensino da Língua Brasileira de SINAIS, no contexto escolar tanto para alunos surdos, quanto para alunos ouvintes. Os Instrutores de Libras foram capacitados para exercer a função, diferentemente dos professores de libras que têm formação superior ou habilitação em nível superior, fornecida pelos órgãos competentes, para o ensino da Libras. Além de ser um profissional surdo, com bom nível cultural, ter domínio da Libras , conhecimento da língua portuguesa e,  preparado em curso de capacitação, promovidos por órgãos competentes para o evento da língua de sinais"
Nesta nova visão que adquiri a respeito desta língua percebi o quanto nosso país ainda precisa evoluir nesta questão e ser capaz o que em Lei já é determinado.
A lei  LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL  DE 2002.  determina que as instituições federais e estaduais tenham tradutores para esta função , porém onde os vemos?
Queremos que todos tenham acesso a direitos mas, infelizmente são necessárias medidas urgentes para que de fato esta lei seja cumprida.
me sinto no compromisso de como educadora lutar para o acesso de todos e pela minha qualificação neste aspecto que precisa evoluir muito.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-papel-do-instrutor-de-libras-no-ensino-regular/111180/#ixzz4FYKGAW00

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Sugestões de Jogos para os diferentes estádios do desenvolvimento.



Na Interdisciplina de Ludicidade refletimos sobre o Jogo nos diferentes estágios do desenvolvimento humano, a partir das atividades teóricas e práticas do JOGOEDU, realizamos uma análise dos possíveis jogos a seres desenvolvidos.( http://nuted.ufrgs.br/oa/JogoEdu/inicio_novo.html)
Segue as minhas sugestões de trabalho: 
Período Sensório-motor (0 a 2 anos)
Período sensório-motor - É o período da vida do ser humano compreendido mais ou menos, entre o nascimento e os dois anos de idade. Caracteriza-se pela atividade essencialmente prática, através da qual a criança assimila o universo que a rodeia e constrói esquemas que a permitirão coordenar suas ações.
Nesta fase de descobertas do corpo e de si mesmo através do outro a criança poderá ser estimulada a brincar de esconde-esconde utilizando paninhos.
O adulto coloca a fraldinha no rosto da criança e ela pensa que está totalmente escondida fazendo assim os movimentos de aparecer e desaparecer.

Período pré-operatório (2 a 7 anos)
Período pré-operatório - (2 – 7/8 anos). É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação. A criança desenvolve a capacidade simbólica; "já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto ausente), o significado".
Sugere-se nesta fase do desenvolvimento que façamos jogos cooperativos como, por exemplo: Jogo de boliche com quantidades e numerais.
No primeiro momento são construídas as garrafas de refrigerante colocando dentro delas quantidades de bolitas correspondentes à numeração colocada na garrafa.
Depois de construído os materiais vamos brincando construindo as regras de acordo com o entendimento de cada faixa etária.

Período Operatório concreto (7 a 11 anos)
Período operatório-concreto - As estruturas dos estágios anteriores tornam-se móveis e reversíveis, ou seja, a criança demonstra em suas ações a noção de conservação do todo, independentemente do arranjo de suas partes.
Jogos de regras já podem ser inseridos nesta faixa etária podendo ser dado como exemplo o vôlei de lençol em que as crianças divididas em duas equipes são separadas em lados opostos divididos por uma corda.
Para que a bola passe de um lado a outro da quadra usa-se um lençol, que ao ser inserida nele a bola de vôlei é lançada com o lençol para a outra quadra. O time adversário deve aparar a bola também com o seu lençol.

Período Operatório formal:
Período operatório formal - Nesse estágio as operações mentais já são demonstradas a partir dos elementos verbais e não há necessidade da ação direta sobre o objeto de estudo, ou seja, o sujeito não precisa manipular o objeto para compreendê-lo. A característica mais marcante desse estágio é a capacidade de formular hipótese, raciocinar sobre proposições verbais verificadas pela constatação concreta e atual.
Nesta fase os jogos de tabuleiros são bem aceitos e sugiro também o jogo de detetive que pode distribuir através de sorteio de fichas que tem os personagens detetive, assassino e vítimas.
Com um piscar de olhos o assassino mata as vítimas e o adversário precisa descobrir qual dos alunos é o matador.


Escolas sem partido!

Estou pensando se uma ‪#‎escolasempartido‬ é considerada solução em um país que tem um empilhamento de partidos políticos que não fazem NADA pelo país a não ser atrasá-lo.
Escola sem partido é assinar o atestado de falência da escola e da nação. ..se não se formarem seres politizados na escola onde se farão?
Podemos ser cristãos fora da escola mas não nela...
Posso transmitir meus valores as minhas filhas mas elas não podem vivencia-los na escola...
Podemos ser direita/esquerda fora da escola mas não nela...
Nisso não me refiro a política partidária mas sim, política na sua essência, na descoberta e exercício de direitos e deveres dos cidadãos.
Se não sei (con) viver com meus colegas de direita ou de esquerda ou com meus alunos que pensam diferentes de suas direções, podemos aposentar a nossa profissão.

Caminhamos com este pensamento na contramão do que pensamos ser o espaço educativo : um território livre em todos os atores educativos possam se expressar e através da construção de suas próprias histórias educacionais possam decidir os caminhos pelos quais desejam perseguir.
Tudo é política na vida! As escolhas são políticas!
É preciso ampliarmos com a sociedade estas discussões para que, possamos ir além do sentido partidário de fazer política e o compreendamos na sua essência.

Aprendendo com os pequenos a pensar e problematizar.





Criar projetos de pesquisa não é uma tarefa tão fácil e quando nos deparamos com uma turma de alunos na faixa etária de quatro anos o desafio parece ser ainda maior.
Gosto de postar aqui no meu blog muito do que tenho vivido na prática docente, pois, muito mais do que teoria escrita gosto de vivenciar o que está sendo estudado.
Em uma de minhas aulas, quando dividia a classe com a professora de informática a aula se encaminhou para um viés pelo qual eu estava em busca há alguns dias: Quais os questionamentos que poderíamos suscitar nos alunos para desenvolver a escrita do projeto de pesquisa?
Muitas vezes o professor subestima os seus alunos e nesta aula tive a lição clara disto: Meus alunos tinham perguntas. Além de perguntas tinham hipóteses.
Foi uma grande aula para nós professores.
" No ensino esqueceram-se das perguntas, tanto o professor quanto o aluno esqueceram-nas, e no meu entender todo conhecimento começa pela pergunta. Começa pelo que você, Paulo, chama de curiosidade. Mas curiosidade é uma pergunta!"
Pedro Demo




Demo defende que o aluno que faz as coisas aprende melhor porque se torna o agente sobre a sua própria questão a´pontada e pode assim ser orientado e auxiliado pelo seu professor uma vez que, é autor do que ele mesmo deseja aprender.





Sarau Poético



Participando da Interdisciplina de Literatura retomei a partir dos textos lidos e das discussões em sala de aula uma prática da qual gosto muito: O uso de poemas em sala de aula.
Com uma turma de quarto ano que estudava a cidade de Porto Alegre, estudamos  um pouco sobre os artistas que tornaram a cidade conhecida e um dos nomes escolhidos foi Mário Quintana.
Mesmo que não fosse portoalegrense de fato mas sim alegretense, conhecemos a vida e a obra deste ícone literário.
Mário Quintana era desconhecido para a maior parte dos alunos que participaram do projeto mas, à medida em que íamos estudando tornou-se o poeta favorito de todos.
Desafiei a turma para que em duplas declamassem poemas para os demais colegas da escola e o desafio foi aceito.
O poema falou primeiramente nos corações dos alunos e em seguida, trataram de desenvolver a forma de apresentação.
Os alunos viveram um dia memorável em que a arte se manifestou em forma de poesia, música e dança.
Na escola temos o compromisso em ensinar e fazer o aluno descobrir o que é o belo!

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre."
Cecília Meireles









Filme: Sou surda e não sabia.

Percebi a beleza deste filme que me emocionou profundamente tamanha delicadeza e riqueza nos detalhes do relato.
Descobrir-se surda foi um dos pontos que mais me chamaram a atenção, pois, nós ouvintes não percebemos que passamos por cima destas crianças por não sabermos a forma adequada de ensinarmos.
Porque pessoas com os mesmos direitos necessitam lutar de formas diferentes para que sejam atendidos e vistos como iguais perante a lei?
Infelizmente não só no Brasil, como vimos no filme, mas mundialmente os excluídos precisam ser amparados.
As leis que precisam igualar a todos precisam ser diferentes em alguns aspectos para que na prática os direitos sejam assegurados.
No Brasil mesmo que existam leis assegurando o ensino bilíngue não percebo de fato tradutores nas escolas e nem escolas adequadas a LIBRAS serem abertas.
Vi na UFRGS o, Art. 3º implementado, mas nos demais expedientes não percebo.
Estamos muito longe de uma vida igualitária para todos os brasileiros e o mais interessante é que a Libras é a segunda língua oficial do Brasil.



NA ESCOLA SE BRINCA OU SE APRENDE?


Ter um filho pressupõe enchermos este novo ser dos nossos melhores sentimentos e expectativas em relação ao seu futuro.
Queremos que ele se torne um adulto feliz e capaz de se inserir no mercado de trabalho... desejos muito nobres que exigem um processo para se alcançar.
No início da vida dos nossos filhos já estamos os preparando pra vida, pois, através dos pais e dos familiares os bebês vão conhecendo o mundo que o cerca a partir desta pequena sociedade chamada família.
A mãe acolhe o bebe e o enche de carinho e afeto e já começando a ensinar as primeiras regras da vida. Brincadeiras de aviãozinho ao comer, experiências ao dar banho, os bichinhos de borracha que vão à banheira.
Nos primeiros anos de vida a interação com a família em geral é muito lúdica e quando a criança cresce e necessita ir para a escola muitos pais e familiares pensam que neste espaço escolar é lugar de coisas sérias, lugar de se dedicar aos estudos escolares.
Crianças na escola precisam ocupar o seu tempo com coisas importantes! Esta não é mais uma frase qualquer, mas algo comum a muitos pais que criam expectativas em relação a aprendizagem de seus filhos.
Em média as crianças passam 4 horas na escola e nem sempre este tempo destinado ao desenvolvimento infantil é bem entendido. Existe uma exigência de parte da sociedade de que este tempo da infância precisa ser bem vivido e que é na escola, talvez, o único espaço realmente lúdico que as crianças de nosso tempo possuem atualmente.
Brincar nos remete aquilo que existe de mais íntimo em nós mesmos que está no nosso íntimo.
Brincar é algo muito sério, pois permite que a criança cresça com segurança já que na brincadeira ela reproduz o que vê no mundo “de verdade” e o prepara para enfrentar situações reais.
Alguns pais tem a dificuldade de perceber nas propostas pedagógicas das escolas que o tempo destinado ao lúdico não é tempo desperdiçado, mas sim, tempo bem vivido, uma forma de armazenamento de criatividade, curiosidade, autoconfiança e uma memória afetiva positiva.
 Essas experiências passam a ser fonte de aprendizado e estímulo para outras buscas de conhecimento, porque a criança começa desde muito cedo a mergulhar no universo da brincadeira, da fantasia e do faz de conta.
“o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança. No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento. Sob forma condensada, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento” (VYGOTSKY, 1998, p. 34).
Uma parceria de confiança deveria se estabelecer entre pais e escola para que ambos lutassem juntos pelo tempo de brincar que é rico e cheio de significados.
Quando seu filho chegar em casa e você lhe perguntar o que fez na escola e ele lhe disser só brinquei; lembre-se ele não só brincou como se preparou para o futuro.

RFERÊNCIAS:
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0369.html

Brincar é essência de vida

Este semestre está repleto de poesia e de atividades lúdicas que nos permitem retomar a nossa essência pessoal antes de nos perguntarmos afinal o que se deve ensinar aos alunos.
Penso que fora uma escolha pertinente de colocar estas disciplinas antes das exatas para que possamos perceber o quanto são fundamentais para o desenvolvimento humano.
A poesia, o brincar o cantar: toda essa ludicidade nos forja de essência de vida... E que pena que vamos perdendo muito disso tudo ao longo do nosso crescimento, vamos dando lugar a coisas mais importantes e disciplinas que são prioridade por serem as mais relevantes.
Já ouvi falar em uma das turmas que atuei a seguinte frase: “Vamos dar mais atenção ao que de fato esses alunos mais precisam: matemática e português”.

Vamos brincar mais, cantar mais, jogar mais, ser feliz por mais tempo para que os alunos compreendam o significado da vida e possam ver assim sentido em estudar e aprender as demais matérias.

Percepção musical

Aula de Educação Musical e percepção auditiva.

Na minha turma de 4 anos desenvolvi uma atividade de percepção musical que estava inserida no Projeto de estudos sobre um animal chamado Lagarto basilisco.
Após alguns questionamentos que realizamos sobre o local de moradia do Lagarto pesquisamos como seria a vida em uma floresta e quais seriam os sons pertinentes a este local.
A criança nesta faixa etária possui uma grande abertura ao imaginário e fixa muito o que vê nas histórias de desenhos animados, mas eu quis propor se estes lugares em que eles imaginavam ser a morada do Lagarto era realmente como imaginavam.
Foi assim mediante esta proposta que ouvimos os sons da natureza e registramos nossa vivencia musical através de um desenho coletivo.
Saber ouvir e registrar o que se ouve é uma atividade complexa porém, percebi um grade retorno da proposta por parte dos alunos que adoraram esta idèia e fizeram os seus apontamentos gráficos.
A música está em toda parte ... na natureza, no corpo e no outro.
"A música tem seu valor social, e deve interagir com um mundo globalizado tornando-o mais próximo do homem. A educação musical proporciona ao indivíduo a capacidade de sintetizar forma e conteúdo, como uma resposta criativa ao mundo contemporâneo, além de uma prática artística que possibilita as vivências que enriquecem a imaginação e a formação global da personalidade. "
http://www.opet.com.br/faculdade/revista-pedagogia/pdf/n7/ARTIGO-erlene.pdf

domingo, 1 de maio de 2016

Tempo de brincar.

Tempo de brincar.
Estamos já a alguns anos recebendo nas salas de aula uma geração de crianças que tem vivenciado muito pouco, experiências na natureza, e em espaços onde possam interagir sem tempo fixo para terminar a brincadeira.
Os espaços escolares por sua vez também não estão prevendo que estas crianças necessitam do tempo ócio, de brincar sem interferências ou, sem a pressão de brincar no horário em que se é determinado na rotina da Escola.
Como se brinca? Por quê se brinca? Quais as oportunidades não pré-determinadas no planejamento em que estes alunos podem desfrutar do lúdico?
Em uma dessas tardes de aula estávamos enfrentando um conflito: como impedir que os alunos fossem nas poças de água ou de que forma poderia os fazer com que não molhassem seus pés devido a grande curiosidade que estavam.
Foi então que pensei: porque não aproveitar este espaço encharcado como um espaço lúdico? Foi assim, que conversando com os alunos, decidimos fazer barquinhos de papel para brincarmos nas poças.
O resultado foi maravilhoso!!
Muita alegria, descobertas e curiosidades...alguém se molhou?! Sim!! Mas porque não? Qual a dificuldade que tenho em permitir o convenvialmente incorreto?

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Parada para a leitura.

Na Semana do livro infantil na escola em que trabalho ocorreram atividades especiais e que incentivam a leitura dos nossos alunos.
Realizamos a parada da leitura onde toda a escola parou para ler e degustar dos livrinhos.
Houve o lançamento da sacola literária que irá passar pelas casas dos alunos.
Teatros, horas do conto também fizeram parte da programação.
Tempo para ler é um hábito que deveria ser cultivado em sala de aula.
Penso que ler por prazer deveria ser resgatado. É uma leitura significativa e que carrega a bagagem de conhecimentos e de conteúdos mesmo sem o aluno ter a consciência no ato.
" A própria existência dos meus pais me educou. Eles não me ensinavam nada. Eu via tudo. Lia e ouvia. Todo mundo lia e todo mundo conversava. Meus pais nunca me apontaram faça isso ou aquilo, era a vida de todo dia que era assim educacional, naturalmente. Você me pergunta o que é Educação e não dá bem para responder. É só tudo! Tatiana Belinsky. Escritora.
 


terça-feira, 5 de abril de 2016

Ludicidade.

Na primeira aula de Ludicidade, percebi que a criança, o brincar fazem um diálogo com o meio ambiente.
O corpo dialoga com o movimento da brincadeira.
Poder brincar entre tantos aspectos, nos sinaliza saúde deste sujeito brincante.
O que está acontecendo quando a criança brinca? O professor tem A função de afinar o olhar sobre o brincar e ver além do ato.
A psicanálise diz que no brincar a criança transforma uma situação negativa em positiva através do brincar.
Melanie Klein diz que a criança ao brincar organiza o que dentro dela traz sofrimento. Aprende a organizar o seu mundo externo.
Piaget nos mostra como um esquema se torna lúdico através das fases do desenvolvimento.
O brincar nos remete a adultos com estratégias.
O lúdico não está somente no brincar mas também nas estratégias e pensamentos sobre algo tanto pensar o que deu certo quanto o que não deu certo.
Ser um pesquisador sobre o brincar: eis um grande desafio.






domingo, 20 de março de 2016

Argumentos e evidências II

A partir do estudo que estamos realizando de evidências e argumentos selecionei uma postagem para que possa citar como exemplo em que não consegui estruturar as evidências e os argumentos.

"Precisamos pensar a vida além de nós mesmos... Para pensar no outro precisamos deixar um pouco do que somos.
Penso que este exercício seja necessário se fazer os espaços escolares pra que possamos ver além do que os currículos nos impõe."

A partir desta escrita procurei inserir uma nova proposta que segue abaixo:

No contexto escolar é preciso ir além do que nos exige os conteúdos pragmáticos e se faz necessário pensar a vida... pensar a vida além de nós mesmos... para pensar no outro precisamos deixar um pouco do que somos.
Penso que este exercício seja necessário se fazer nos espaços escolares pra que possamos ver além do que os currículos nos impõe.
Segundo Fernando Becker em seu texto Modelos pedagógicos e Modelos epistemológicos nos cita que 
"Para Freire, o professor, além de ensinar, passa a aprender; e o aluno, além de aprender, passa a ensinar. Nesta relação, professor e alunos avançam no tempo. As relações de sala de aula, de cristalizadas - com toda a dose de monotonia que as caracteriza - passam a ser fluídas. O professor construirá, a cada dia, a sua docência dinamizando seu processo de aprender Os alunos construirão, a cada dia, a sua discência, ensinando, aos colegas e ao professor, novas coisas."

A aprendizagem está na relação com todos os atores sociais envolvidos no cotidiano escolar.

Construções de argumentos e evidências.


Ao retomarmos as atividades do EIXO III do Pead estamos sendo desafiados na Interdisciplina de Seminário Integrador III a relermos as nossas postagens e a podermos analisá-las criticamente a partir da avaliação de nossa escrita.
Evidências e argumentos devem estar presentes para que possamos ter um texto de qualidade que possa qualificar a nossa escrita.
Como exemplo dessa proposta selecionei uma de minhas postagens que ao meu ver se enquadra nas orientações recebidas.
Segue a seguir a postagem:

A Maquinaria Escolar:

Pensar a escola atual requer voltar um pouco no tempo e compreender a forma como a sua finalidade fora inicialmente projetada.
No texto "A Maquinaria escolar" de Julia Varela e Fernando Alvarez os autores afirmam que " a escola nem sempre existiu; daí a necessidade de determinar suas condições históricas de existência no interior de nossa formação social.
A partir do século XVI se configuram , mediante a realidade social, novas concepções a respeito da infância suas nuances assim como, se institui as funções sociais escolares com perspectivas diversas para meninos e meninas  de classes sociais diferentes.
Os tipos de infâncias eram produzidas a partir deste tipo de educação dada a cada camada social.
A infância elitizada também possuía um ensino privilegiado conservando valores, privilégios e perpetuação do "status quo".
As crianças menos favorecidas por sua vez eram civilizadas e preparadas para serem corpos e mentes doutrinados a servirem e se encaixarem socialmente através do trabalho.

Gradativamente Igreja-Escola-Estado vai se reconfigurando no sentido de duas atribuições.

PEAD EIXO III
Iniciar um semestre é sempre um desafio e no que diz respeito a este curso penso que será um semestre e tanto. Muitos desafios e o maior deles eu penso que seja a questão do uso de libras na sala de aula.
Eu não possuo vivencias neste sentido mas tenho sim uma grande admiração pela linguagem. Já tive um aluno que ouvia mas não podia se comunicar devido a uma síndrome que possuía, e a comunicação de alguma forma era também por sinais.
Sigamos em frente na expectativa de ter um excelente semestre.