terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Um olhar sobre as aprendizagens do semestre.



A cada semestre minha visão sobre a educação vai se modificando e ampliando os saberes sobre todos os âmbitos educacionais. Pensava a educação muito sob o ponto de vista do senso comum, as vivências sempre sobrepunham a pesquisa científica e as disciplinas abordadas a cada semestre além de se complementarem, nos fundamentam teoricamente para que, possamos sair um pouco do conhecimento superficial e passemos a um olhar mais especializado.
Alguns pontos que me fazem pensar desta forma giram em torno dos temas de alfabetização, brincar e as infâncias pós-modernas. Sempre tive um viés mais lúdico nas minhas práticas, mas sem ter uma sustentação teórica, fazia mais por instinto e pelas evidências práticas no cotidiano escolar que, sempre obtive um resultado muito bom investindo tempo para “o brincar”, e o entendimento global das crianças de seis e sete anos, que não poderiam ser vistas somente pelo ponto de vista cognitivo, mas, em toda a bagagem que ela carrega. Mesmo não estando em sala de aula percebi minha prática como alfabetizadora e as questões que preciso me aperfeiçoar. Ensinar uma criança a ler não é um exercício mecânico, mas envolve conhecimento integral deste aluno; fatores sociais, emocionais, neurológicos estão cotidianamente interferindo neste processo.
Outro fato interessante é o de ser uma aluna PEAD o que nos coloca em uma situação de dedicação plena aos estudos, caso contrário não seria possível fazer parte deste programa. Sempre menciono que em um ano de estudos no PEAD foram mais válidos do que os demais anos de aula presencial que já tive a oportunidade de fazer.
Tempo, comprometimento, dedicação, dizer NÃO, e todas as demais aptidões necessárias estão, não só a mim, mas também, a todos os colegas de curso nos colocando como alunos e profissionais muito mais qualificados. Penso ser impossível não aprender com os professores, tutores e demais colegas já que estamos constantemente trocando ideias e também nos auxiliando mutuamente.
Estamos separados fisicamente, mas a interatividade é constante no meu caso, em especial com os tutores que procuraram sempre me orientar e avaliar especificamente a minha situação em função da licença saúde.


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