Ainda não tinha assistido a este belíssimo documentário mas de certa forma me senti realizada e confortada ao vê-lo.
Estudar sobre Freud me fez (re)pensar a vida adulta a partir da seriedade em que vivemos e o quanto nos abandonamos ao longo de nossas vidas em favor da entrada na vida adulta.
Fiquei encantanda com as falas observadas no documentário sendo que as mais marcantes são:
- Brincar é a linguagem do corpo com a psiqué, onde ela está ali, inteira numa unidade psíquica e essa unidade é o que o homem leva a vida inteira.
- Cada brinquedo é um gesto de expansão da consciência;
- A criança, enquanto brinca, vive completamente no mundo do inconsciente. Este momento do brincar é importantíssimo para a elaboração do seu próprio sujeito ( que ainda está em construção);
O tempo de brincar ao meu ver deve ser um privilégio que as escolas deveriam oportunizar nos mais diferentes níveis escolares.
Os sujeitos autônomos e capazes de transformar e serem a mudança social formam-se nas brincadeiras de rua, nas praças ao soltarmos pipa, nas amarelinhas e nas brincadeiras de roda.
Um sujeito brincante e feliz será, muito possivelmente um adulto transformador e feliz.


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